04/Apr/2024
O Banco Mundial avaliou que o Sul Asiático seguirá no topo do pódio em termos de ritmo de expansão global nos próximos dois anos, graças, principalmente, ao robusto crescimento da Índia. Mas, desafios estruturais persistentes ameaçam minar a expansão sustentada, prejudicando a capacidade da região de criar empregos e de responder aos choques climáticos. A região deve crescer 6,0% em 2024 e 6,1% em 2025. A Índia, que representa a maior parte da economia da região, deve registrar um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 7,5% no exercício financeiro 2023/2024, antes de regressar a um avanço de 6,6% no médio prazo.
Além da Índia, o Paquistão e do Sri Lanka serão outras economias propulsoras do desempenho regional. Mas, a forte perspectiva para o Sul Asiático é enganosa. Na maioria dos países, o crescimento ainda está abaixo dos níveis anteriores à pandemia e depende de recursos públicos. A expansão do investimento privado abrandou acentuadamente em todos os países do Sul da Ásia e a criação de empregos é insuficiente para acompanhar o rápido aumento da população em idade produtiva. A proporção da população empregada em idade produtiva tem diminuído desde 2000.
Em 2023, a taxa de emprego no Sul da Ásia era de 59%, em comparação com 70% em outros mercados emergentes e regiões de economia em desenvolvimento. É a única região onde o percentual de trabalhadores homens em idade ativa empregados caiu nas últimas duas décadas e a região com a menor percentagem de mulheres em idade ativa empregadas. Com isso, a região não consegue capitalizar totalmente o seu dividendo demográfico. É uma oportunidade perdida. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.