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20/Mar/2024

Brasil pode liderar transição para economia verde

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou que o Brasil tem todas as condições de liderar a transição para a economia verde e sustentável. O País tem uma capacidade de produção industrial que foi muito relevante no passado e segue sendo complexa, diversa e com grande potencial de recuperação. Países ao redor do mundo têm adotado políticas de estímulo à produção industrial, como os Estados Unidos e os países da União Europeia. Os Estados Unidos estão com uma política de subsídio, de compras públicas, de protecionismo, para recompor sua base industrial e a União Europeia vai na mesma direção. O momento atual apresenta uma janela de oportunidades extraordinária para o Brasil. O cenário internacional é muito desafiador, as tensões geopolíticas, as disputas, as medidas de política industrial tomadas pelos Estados Unidos, União Europeia, China, Japão, Ásia, colocam novos desafios para o Brasil.

Nos anos 1980, o Brasil tinha uma indústria maior que a China e Coreia do Sul juntas, mas houve um processo de desindustrialização acelerada no Brasil. Diante desse cenário, é preciso estabelecer uma nova relação entre Estado e economia, com políticas públicas e investimento voltados ao setor. O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, defendeu que o Programa de Aceleração da Transição Energética (Paten) é um caminho alternativo ao financiamento de empresas, que não seja por meio de subsídios e incentivos do governo. Não há espaço orçamentário sequer para cumprir as exigências mínimas. O governo precisa resolver algumas travas, como sobre importação de até US$ 50,00 e na área automotiva. O Paten é, segundo ele, um projeto que busca dar equilíbrio para indústria do Brasil.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Paulo Pimenta, destacou a necessidade de o Brasil liderar o combate às mudanças climáticas. O Brasil vive um grande momento e tem condições de criar um futuro justo e sustentável. O ministro ressaltou que o Brasil não é o País que mais emite gases de efeito estufa, mas precisa chegar ao final de 2025 com avanços. O tema é urgente. Os caminhos, de acordo com o ministro, passam pelo controle do desmatamento e economia de baixo carbono. No entanto, é preciso enfrentar os desafios e fazer as lições de casa, comentando que a emissão de gases causadores da mudança climática pelo segmento de transporte tem aumentado. É preciso trabalhar com o setor para reduzir essa emissão e firmar o Brasil como líder na transição. Há uma "enorme expectativa" no governo de que Projeto de Lei do Combustível do futuro seja aprovado no Senado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.