19/Mar/2024
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) caiu 0,17% em março, após a queda de 0,65% em fevereiro. Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram redução de 0,40% em março, ante um declínio de 1,08% em fevereiro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram aumento de 0,48% em março, após o avanço de 0,62% no mês anterior. O INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve elevação de 0,27% em março, depois de subir 0,10% em fevereiro. Com o resultado, o IGP-10 acumula um recuo de 0,40% neste ano.
A taxa acumulada em 12 meses ficou negativa em 4,05%. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) arrefeceu de 0,56% para 0,38% na passagem da primeira para a segunda quadrissemana de março. Com o resultado, o índice acumula alta de 3,21% em 12 meses, ante 3,40% na leitura anterior. Nesta apuração, sete dos oito grupos que compõem o IPC-S registraram desaceleração: Alimentação (1,07% para 0,82%); Educação, Leitura e Recreação (-1,34% para -1,68%); Transportes (1,00% para 0,77%); Despesas Diversas (1,39% para 0,87%); Habitação (0,57% para 0,49%); Comunicação (0,37% para 0,09%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,46% para 0,42%).
O movimento desses grupos foi puxado, respectivamente, pelos itens hortaliças e legumes (4,58% para 1,17%); passagem aérea (-7,71% para -9,40%); gasolina (2,91% para 2,00%); serviços bancários (2,30% para 1,45%); aluguel residencial (3,98% para 3,52%); mensalidade para TV por assinatura (1,40% para 0,77%) e medicamentos em geral (0,24% para 0,07%). Houve, por outro lado, aceleração do grupo Vestuário (0,17% para 0,22%), puxado por calçados infantis (-1,03% para 0,60%). As maiores influências negativas desta leitura do IPC-S partiram de passagem aérea; tarifa de eletricidade residencial (-1,17% para -0,85%); batata inglesa (1,56% para -8,27%); protetores para a pele (-1,53% para -4,50%) e aparelho telefônico celular (-0,60% para -0,58%).
Na outra ponta, puxaram o índice para cima aluguel residencial; gasolina; serviços bancários; cebola (12,09% para 17,66%) e banana prata (7,74% para 10,12%). O período de coleta de preços para o indicador de março foi do dia 11 de fevereiro a 10 deste mês. O recuo de 8,57% nas passagens aéreas deu a maior contribuição para arrefecer a inflação ao consumidor medida pelo IGP-10 de março. Três das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas de fevereiro para março: Educação, Leitura e Recreação (de 1,23% para -1,49%), Alimentação (de 1,37% para 0,88%) e Despesas Diversas (de 1,80% para 1,38%).
Houve influência dos itens cursos formais (de 3,99% para 0,00%), hortaliças e legumes (de 8,65% para 2,24%) e serviços bancários (de 2,86% para 2,30%). Na direção oposta, as taxas foram mais altas nos grupos Transportes (de 0,14% para 0,87%), Habitação (de 0,13% para 0,55%), Vestuário (de -0,20% para 0,08%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,41% para 0,47%) e Comunicação (de 0,29% para 0,31%). Os destaques partiram dos itens gasolina (de 0,19% para 2,69%), aluguel residencial (de -0,53% para 3,78%), roupas (de -0,36% para 0,13%), medicamentos em geral (de -0,07% para 0,14%) e mensalidade para TV por assinatura (de 0,30% para 1,28%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.