15/Mar/2024

A perspectiva de crescimento menor do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil e no mundo, com desaceleração do consumo, estoques globais de grãos ainda altos e desvalorização nos preços da soja e do milho, tem afetado o investimento dos produtores agrícolas brasileiros. Para este ano, o Itaú BBA estima queda de 0,7% para o agronegócio, ante crescimento de 15,1% em 2023. A LCA Consultores projeta recuo de 0,8% e o Bradesco, estabilidade.

Neste contexto, as encomendas de silos e armazéns para este ano devem cair entre 15% e 20%, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). As vendas de máquinas agrícolas, em 2024, devem recuar 11%, projeta a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No segmento de fertilizantes, as vendas no 1º bimestre também foram afetadas: estão em 20% do volume esperado para o ano, contra 40% no mesmo período do ano passado, de acordo com a Yara, líder no mercado de nitrogenados no País. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.