06/Mar/2024
O Ministério de Relações Exteriores da Alemanha afirmou nesta terça-feira (05/03) que a adesão dos países dos Bálcãs Ocidentais à União Europeia (UE) é uma necessidade geopolítica que tornaria a Europa mais forte frente à guerra entre Rússia e Ucrânia. As seis nações: Albânia, Bósnia e Herzegovina, Sérvia, Kosovo, Montenegro e Macedônia do Norte, encontram-se em diferentes fases do processo de adesão à União Europeia, após um período de guerras e crises na década de 1990. As condições para a adesão devem ser criadas. A Rússia tradicionalmente domina os Bálcãs, particularmente entre os cristãos ortodoxos sérvios. O líder dos sérvios da Bósnia tem sido abertamente pró-Rússia enquanto enfrenta sanções dos Estados Unidos e do Reino Unido pelas suas políticas separatistas na Bósnia.
Na Sérvia, o governo populista se recusou a aderir às sanções Ocidentais contra a Rússia. Seus pedidos de adesão estão paralisados há anos. Mas, depois da guerra da Rússia contra a Ucrânia, os responsáveis da União Europeia oferecem agora um pacote de 6 bilhões de euros aos países dos Bálcãs Ocidentais para encorajar reformas e afastá-los da influência russa. Para que os candidatos aderiram à UE, têm de passar por um longo processo para alinhar as suas leis e normas com as do bloco e mostrar que as suas instituições e economias cumprem as normas democráticas. A guerra de agressão russa não está sendo travada apenas com bombas, mísseis, drones e os piores ataques à população civil na Ucrânia, mas também inclui a guerra híbrida. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.