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01/Mar/2024

Amazônia: incêndios avançam em áreas protegidas

Em Roraima, Estado que concentra a maior parte de focos de incêndio registrados por satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), em fevereiro, as chamas avançam por áreas protegidas, como unidades de conservação ou indígenas, além de a fumaça encobrir estradas, como a RR-206, e partes de Boa Vista. O Inpe divulgou dados que indicam recorde de queimadas em fevereiro na Amazônia. No total, são 2.924 focos até o dia 26 de fevereiro, maior número desde o início da série histórica, em 1999. A área queimada na Floresta Nacional (de Roraima, uma das reservas) iniciou em 7 de fevereiro, emendou com a Terra Yanomami e já passa de 24 mil hectares, de acordo com o ICMBio Roraima.

O órgão é responsável pelas unidades de conservação federais (8 no Estado) e está pedindo apoio para virem brigadistas e viaturas do Amazonas. No segundo semestre de 2023, algumas regiões da floresta tiveram picos de incêndios. A gestão Luiz Inácio Lula da Silva disse que contratou mais brigadistas, mas admitiu que a estrutura de combate ao fogo era insuficiente. Há duas bases de brigadistas no Parque Nacional do Viruá e na Floresta Nacional de Roraima, além do apoio de dois helicópteros do Ibama. De janeiro até o dia 26 de fevereiro, foram 2.594 focos de incêndio em todo o Estado. O Ministério do Meio Ambiente afirmou ter 251 combatentes na região, apoiados por quatro aeronaves. Em 2024, o instituto contratou duas brigadas para atender exclusivamente a Terra Yanomami.

Ao lado do Parque do Viruá, fica o projeto de assentamento Jatobá. Os agricultores da região relatam que a ação é criminosa. O Corpo de Bombeiros remanejou parte do efetivo interno para atuar nas ruas (de 100 para 150) e mais 240 brigadistas foram contratados esta semana para atender a capital e o interior. A PM cedeu 90 agentes para reprimir os incêndios criminosos. Segundo o governo do Estado, estão sendo providenciados carros-pipa, a entrega de 25 mil cestas básicas, além de pedido de reforço ao governo federal. Waldez Góes, ministro do Desenvolvimento Regional, reconheceu a emergência e disse que apoiará o governo no plano de trabalho. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.