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28/Feb/2024

G20: Trilha Financeira tratando de apoio a países

A Trilha de Finanças do G20 está propondo suspensão dos serviços de dívidas referentes ao combate à pandemia de Covid-19 e a criação de um fundo de prevenção de pandemias. Além das crises, o G20 tem também construído uma série de ações na área de tributação internacional, formas de pagamento da dívida dos países mais pobres e em desenvolvimento, reformas dos bancos multilaterais de desenvolvimento; também o uso mais eficiente do capital destas instituições, apoio às finanças sustentáveis e combate aos efeitos das mudanças climáticas.

Destaque para os pontos de discussão como a que está sendo feita pelo grupo de trabalho de finanças sustentáveis, que tem como prioridade identificar estruturas financeiras que possam ser replicáveis. Também há um trabalho para achar um conceito justo de transição econômica. Uma das prioridades é encontrar ainda maneiras de mitigar o risco cambial de forma a facilitar os investimentos, como o anúncio feito pelo governo brasileiro sobre o novo hedge cambial. O Brasil tem propostas concretas a apresentar.

Ressalta-se também o aumento da participação dos organismos financeiros internacionais nos debates do G20 sobre a situação da dívida dos países mais pobres ou em desenvolvimento e o diálogo destes com a sociedade civil. Há hoje uma participação muito intensa dos organismos internacionais como também apoio, sugestões para o trabalho e ajuda para estruturar os grupos de trabalho da Trilha Financeira. No caso da trilha, são as 16 organizações permanentemente convidados que vêm colaborando com os diversos grupos de trabalho.

Também se destaca a participação e envolvimento da sociedade civil à margem dos trabalhos do G20. "Esse movimento foi notado por muitas delegações estrangeiras e a iniciativa nesse sentido feita pelo Brasil está sendo vista de forma muito positiva. A presidência do Brasil o G20, que teve início no dia 1º de dezembro/2023 e se entenderá até novembro deste ano, tem sido marcada pelo aumento da participação da sociedade civil e de países convidados: Portugal, Noruega, Egito, Nigéria, Angola, Emirados Árabes, Singapura e membros do Mercosul, além de Espanha que é convidada permanente.

A presença dos organismos internacionais (16 no total) também vem sendo mais forte do que o habitual. O Brasil além de manter diálogo com os grupos de engajamento, tradicionalmente nas trilhas de sherpas, tem feito esforços específicos na trilha de finanças para ampliar o engajamento da sociedade civil, incluindo o setor privado, através do G20 Social. Segundo fontes, existe o desejo de parte das pessoas envolvidas na organização do G20 Brasil para transformar o G20 Social numa terceira trilha oficial e permanente dos trabalhos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.