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20/Feb/2024

Setor industrial e os problemas de competitividade

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou que não há ‘bala de prata’ para resolver os problemas de competitividade do setor. O Brasil ficou caro antes de ficar rico. É um País caro, e é caro para exportar, tem dificuldade para exportar, a não ser produto primário. É preciso reduzir custo Brasil, melhorar a produtividade e competitividade. É fazer a lição todo dia: reforma trabalhista, tributária, previdenciária, administrativa, elencou Alckmin.

Ao apontar a sustentabilidade das contas públicas como caminho para o Brasil derrubar os juros, o vice-presidente e ministro defendeu que soluções antigas, como taxas subsidiadas a algumas empresas do setor pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), não podem mais ser adotadas. A questão do custo de capital é central. Com os juros altos, empresas endividadas podem quebrar, enquanto as demais, que precisam de crédito, enfrentam dificuldades e mostram maior cautela para assumir financiamentos.

O vice-presidente não ignorou, no entanto, a importância de o País combater a inflação, que, pontuou, não é neutra socialmente e castiga os mais pobres. A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) rebateu críticas feitas à nova política industrial, que prevê R$ 300 bilhões em financiamentos ao setor. O plano lançado à indústria é, se merece alguma crítica, "modesto". A nova política industrial representa o primeiro passo para, junto com a reforma tributária e a queda dos juros, a indústria de transformação voltar a crescer e, assim, puxar o Produto Interno Bruto (PIB).

As críticas que foram feitas, e que ainda hoje lemos em um artigo ou outro de economistas e acadêmicos, são não só injustas como inadequadas. É preciso que a sociedade brasileira aplauda esse plano, que é um primeiro passo para a recuperação da indústria nacional, acrescentou a entidade. O plano não envolve qualquer subsídio, exceção à inovação, como acontece em qualquer país. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.