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09/Feb/2024

G20: Brasil fará 1ª reunião da história na sede da ONU

O Brasil inova na presidência do Grupo das 20 maiores economias do mundo (G20) e fará, pela primeira vez na história, uma reunião do grupo dentro da sede da Organização das Nações Unidas (ONU). A inédita reunião não deixa de ser uma forma de o governo brasileiro reforçar a percepção de que hoje, diante de sua visão de que o Sistema ONU se encontra em estado de falência, o G20 se apresenta como o principal mecanismo de coordenação num contexto de crise do multilateralismo.

É fato de que o G20 é uma das poucas instâncias em que todos se sentam à mesa e tentam negociar. O Brasil na presidência do G20, por entender que o grupo é o principal mecanismo positivo de coordenação multilateral, quer destacar este fato. O País está presidindo no momento uma das principais instâncias de governança global e deve se orgulhar disso, porém a posição envolve desafios. O primeiro desafio está relacionado às críticas que podem vir dos 174 países que estão fora do G20.

O Brasil era o principal crítico do G7, grupo das sete economias mais ricas do mundo, criado em 1970, pelo fato de ser um organismo de governança com agenda global que vai muito além do diálogo entre as sete economias mais avançadas. Estar dentro do G20 é um fato positivo, pois trata-se de um dos principais mecanismos de concertação mundial. Mas, o fato é que existem 174 outros países que não estão no G20 e que também deveriam ter espaço para apresentar suas opiniões e defender posições.

Apesar de ser muito positivo fazer parte do G20, é preciso estar atento a este outro lado. E é por isso que o Brasil fará uma primeira reunião do grupo dentro da ONU, no dia 26 ou 27 de setembro. A reunião será não só física, dentro da ONU, como também aberta aos demais 174 países. Também cumprirá um pouco a função de evitar este ‘telhado de vidro’: o fato de estar entre os 20 e ter 174 que não estão, cria um certo ‘telhado de vidro’ para o Brasil, como foi e segue sendo para o G7. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.