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07/Feb/2024

Plano Safra 2024/2025: discussão sobre os juros

O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, antecipou que o Ministério da Agricultura estuda taxas de juros menores para os financiamentos agropecuários do Plano Safra 2024/2025, com vigência a partir de 1º de julho. A ideia é discutir taxas de juros do Plano Safra mais adequadas, porque há essa possibilidade em virtude da tendência de queda da Selic. O Ministério da Agricultura vai focar na criação de linhas de crédito privadas alternativas ao financiamento do agronegócio, como a regulamentação do Adiantamento sobre Contrato de Câmbio Indireto e flexibilizações para os Fiagros.

O governo está atento às mudanças nas Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) e nos Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs, feitas pelo Banco Central). Tudo o que depender do governo para aumentar o volume de recursos, seja com iniciativa privada ou pública, será feito. O Ministério da Agricultura atuará junto com a equipe econômica para eventualmente minimizar impactos. Geller lembrou que há participação indireta do governo mesmo nos títulos financeiros agrícolas com renúncia fiscal de impostos.

Na semana passada, o Conselho Monetário Nacional (CMN) promoveu ajustes nas diretrizes que regulamentam a emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), que entrarão em vigor a partir de julho, no início do ano-safra 2024/2025. A partir dessa data, será proibida a emissão de CRAs lastreados em títulos de dívida emitidos por empresas abertas não vinculadas ao agronegócio. Quanto às LCAs, ficará impedido o uso de recursos captados por meio desse título na concessão de crédito rural com equalização. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.