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31/Jan/2024

G20: Brasil quer menos protecionismo no comércio

O Brasil, que este ano preside o grupo das 20 maiores economias do globo (G20), lutará para que o comércio internacional seja mais transparente, inclusivo e com um menor grau de protecionismo, incluindo ações ligadas à sustentabilidade ambiental. A meta foi explicada pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Tatiana Prazeres, que é uma das coordenadoras do grupo de trabalho (GT) “Comércio e Investimentos” do G20.

O G20 oferece uma oportunidade única para influenciar o debate global sobre desenvolvimento e sustentabilidade. Há um risco de fragmentação, transparência e isso tem implicações para o desenvolvimento do comércio global, então são precisos parâmetros mínimos. Ninguém discute a legitimidade de políticas públicas orientadas para a sustentabilidade, como o Brasil, mas há espaço para melhorar a governança global. Não se trata de uma conversa fácil, pois o tema é altamente complexo.

Nesta primeira rodada de reuniões (nos dias 29 e 30 de janeiro) do grupo de trabalho, o Brasil sugeriu a adoção de parâmetros para todos os membros do grupo. A ideia é que possa haver um entendimento no âmbito de princípios de interação de políticas de comércio afetadas por outros objetivos. Poderia se pensar: países do G20 poderiam se comprometer a fazer medidas transparentes, não tão restritivas, baseadas em ciência, não discriminar e evitar protecionismo disfarçado.

A intenção é orientar o debate internacional a partir de parâmetros que possam ser acordados para garantir que comércio e desenvolvimento sustentável se reforcem, se complementem. Este é o esforço: fazer com que não haja impacto negativo para o comércio. Após a primeira rodada de reuniões que ocorreu de forma virtual, estão previstos mais três encontros presenciais ao longo do ano. A reunião ministerial da área está marcada para outubro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.