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31/Jan/2024

G20 tem força para pressionar por reformas na OMC

Apesar do descasamento entre momentos importantes da Organização Mundial do Comércio (OMC) e do grupo das 20 maiores economias do globo (G20), a presidência rotativa brasileira quer que o G20 seja um “impulsionador político” e uma força de pressão para a modernização do organismo multilateral. A afirmação foi feita pelo embaixador Fernando Pimentel, que é um dos coordenadores do grupo de trabalho de Desenvolvimento e Investimento do G20. Uma das principais prioridades do Brasil como anfitrião do G20 é buscar uma atualização dessas instituições internacionais. A reunião ministerial da OMC está marcada para o mês que vem, enquanto o encontro ministerial do G20 na área de desenvolvimento está previsto apenas para outubro.

A OMC é maior do que participantes do G20 e não é possível impor nada, mas seria importante acertar minimamente e dar apoio político para que a reforma continue. O G20 tem se pronunciado repetidamente nos últimos anos sobre a reforma da OMC. Há um consenso de que é preciso uma modernização, difícil é um consenso sobre o caminho ideal. O diplomata rememorou que há assuntos pendentes na instituição, como uma mudança no Sistema de Solução de Controvérsias da Organização até o fim do ano. O G20 é um impulso político para que as metas das organizações sejam atingidas, funciona como um grupo de pressão. Além da reforma da OMC, o GT de desenvolvimento tratará também de outros três temas ao longo do ano.

O primeiro será buscar um entendimento sobre princípios para elaborar políticas de comércio quando têm objetivos de desenvolvimento sustentável. É preciso criar compromissos políticos para costurar um entendimento mínimo comum para que seja menos danoso para os fluxos de comércio. O segundo é fazer um mapeamento das cláusulas de desenvolvimento sustentável em acordos de investimentos e verificar a evolução dessas cláusulas. O terceiro é promover a participação de mulheres no comércio internacional. A ideia é organizar ainda este ano um seminário do GT com o grupo de negócios (B20) e de mulheres (W20) para identificar as principais barreiras e políticas e iniciativas que podem ajudar a superar esses desafios. Isso vai virar um compêndio, afirmou. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.