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29/Jan/2024

Clima: chuvas de janeiro favorecem áreas de grãos

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as chuvas mais regulares e volumosas registradas nas três primeiras semanas do mês de janeiro nas principais regiões produtoras do País contribuíram para a recuperação das lavouras da safra de verão (1ª safra 2023/2024) e para a melhora do armazenamento hídrico do solo. A semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de 1ª safra foram favorecidos. Entretanto, menores índices de chuva e altas temperaturas no Semiárido da Região Nordeste e em áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná podem ter restringido o desenvolvimento de parte das lavouras.

Na Região Centro-Oeste, principal produtora de grãos do Brasil, o maior volume de chuva foi registrado em Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal, o que beneficiou o desenvolvimento e colheita dos cultivos da safra de verão (1ª safra 2023/2024) e o plantio da 2ª safra de 2024. Essas chuvas mantiveram o armazenamento hídrico no solo acima de 60% na maioria das áreas, com exceção de Mato Grosso do Sul, onde os volumes menores e as altas temperaturas podem ter causado restrição no desenvolvimento das lavouras. As lavouras de soja de Mato Grosso apresentam condições distintas nas diferentes regiões, refletindo a diversidade de condições agronômicas e climáticas enfrentadas. As recentes precipitações amenizaram a escassez hídrica, mas sem reverter completamente os impactos negativos das condições climáticas adversas anteriormente apresentadas.

Entretanto, as condições das lavouras no norte do Paraná, sul de São Paulo e em grande parte da Bahia seguem em situação de "atenção". No caso do Paraná, as chuvas ficaram abaixo de 60 milímetros, o que gerou restrição hídrica nas lavouras em estágios reprodutivos. Em São Paulo, há áreas onde a média diária do armazenamento hídrico no solo também foi menor, devido à irregularidade das chuvas e às altas temperaturas, com aumento no índice de umidade somente na terceira semana do mês. No centro-norte e centro sul da Bahia, os menores volumes de chuva, associados a temperaturas elevadas, resultaram em possíveis atrasos na implantação e no crescimento dos cultivos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.