26/Jan/2024

Dois navios da Maersk com bandeira dos Estados Unidos que transportavam carga do governo norte-americano foram atacados no Mar Vermelho na quarta-feira (24/01). As embarcações eram escoltadas por navios de guerra norte-americanos. Durante a viagem, ambos os navios relataram ter visto explosões nas proximidades e a Marinha dos Estados Unidos também interceptou vários projéteis. A Maersk afirma que está suspendendo todas as viagens de navios com bandeira dos Estados Unidos na hidrovia. Todos os outros navios da Maersk já se afastaram do Mar Vermelho e estão utilizando a rota que passa pela África do Sul no seu caminho da Ásia para a Europa.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reforçou a disposição de empregar mais ações contra os Houthis, de acordo com o que for "necessário e apropriado", em uma carta endereçada aos líderes do Congresso norte-americano. No documento, Biden enfatiza que os rebeldes do Iêmen continuam representando uma ameaça de futuros ataques contra forças norte-americanas, navios militares e outras embarcações no Mar Vermelho. A carta é enviada no contexto dos ataques dos Houthis a uma série de embarcações no Mar Vermelho, e diz se tratar de um esforço do governo de manter o Congresso informado sobre as ações militares no exterior, como exige a Resolução dos Poderes de Guerra.

O presidente relembra as duas séries de ofensivas das quais participou contra o grupo, uma realizada no dia 11 de janeiro, e a outra, na segunda-feira (22/01). Essa última compreendeu "ataques discretos" contra locais de armazenamento no Iêmen que apoiam as operações dos Houthis no Mar Vermelho. Os ataques foram realizados para dissuadir e degradar a capacidade dos Houthis de conduzir ataques futuros, e foram conduzidos de uma forma concebida para limitar o risco de escalada das tensões e evitar vítimas civis. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.