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23/Jan/2024

Setor industrial satisfeito com programa do governo

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) avalia que o lançamento da nova política industrial demonstra o reconhecimento do governo federal da importância da indústria de transformação no objetivo de colocar a economia brasileira entre as maiores do mundo. O programa prevê R$ 300 bilhões ao financiamento da reindustrialização até 2026. A Fiesp coloca-se à disposição para colaborar, destacando que está pronta para trabalhar com o governo e ajudar a implementar as políticas anunciadas, além de outras que visem a fazer novamente da indústria de transformação "a locomotiva do desenvolvimento nacional".

Uma indústria de transformação forte, inovadora, sustentável e competitiva é fundamental para que o Brasil deixe de ser uma economia de renda média e se transforme em um país desenvolvido, resolvendo nossos problemas econômicos e sociais. A entidade frisa ainda que vários países estão retomando políticas industriais e o Brasil não pode ficar para trás. A Anfavea, entidade que representa as montadoras de veículos, destacou, em sua manifestação sobre a nova política industrial, que o plano traz previsibilidade para as empresas continuarem investindo e gerando empregos.

Neste momento de rápidas mudanças tecnológicas, com foco no meio ambiente, a Anfavea saúda e celebra esta importante iniciativa do governo, que fortalece a indústria brasileira e entrega previsibilidade para que o setor privado continue investindo e gerando empregos de qualidade no País. No âmbito da nova política industrial, o governo já tinha anunciado no fim do ano passado o novo regime automotivo, chamado de Mover, que prevê incentivos fiscais de R$ 19,3 bilhões até 2028 para a produção de carros mais seguros e menos poluentes, sendo R$ 3,5 bilhões apenas neste ano.

O programa ao setor será em parte bancado pela taxação das importações de carros híbridos e elétricos, uma forma de o governo forçar a produção de novas tecnologias automotivas no Brasil. A Anfavea destaca que a descarbonização é um foco importante da nova política. Estão contemplados, por exemplo, a sustentabilidade da frota automotiva, o estímulo à produção de novas tecnologias de mobilidade, a compra de máquinas nacionais para agricultura familiar, além da produção e uso do biodiesel. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.