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17/Jan/2024

Mar Vermelho: seguradoras restringindo cobertura

As seguradoras estão colocando restrições em suas apólices de risco de guerra para que não precisem cobrir navios ligados aos Estados Unidos, ao Reino Unido e a Israel que navegam pelo Mar Vermelho, de acordo com um dos principais corretores de seguros do mundo. Algumas estão buscando exclusões para embarcações com vínculos com os Estados Unidos e o Reino Unido ao emitirem cobertura para viagens pela área, de acordo com a Marsh, o que significa essencialmente que elas não fornecerão seguro. A medida ocorre após os rebeldes Houthi, do Iêmen, afirmarem que os navios do Reino Unido e dos Estados Unidos eram alvos legítimos de ataque, depois que as duas nações lançaram uma barragem de ataques aéreos contra alvos no país.

O Assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan afirmou que seu país continua a se reservar o direito de adotar mais ações contra rebeldes houthis, do Iêmen, caso seja necessário para acalmar o quadro no Mar Vermelho. Durante evento do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, a autoridade americana pediu cooperação multilateral para resolver o problema. A situação dos ataques contra navios, que dificultam o tráfego de mercadorias por via marítima e podem se tornar um entrave à economia global, não é um desafio apenas regional.

Ele destacou o fato de que países e companhias sem qualquer relação com o Oriente Médio também têm sido afetados, e lembrou que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas aprovou uma resolução dura contra os ataques, dizendo que eles precisam parar. Ele também comentou sobre o quadro no Oriente Médio. A firme convicção do presidente Joe Biden é de que a melhor solução para a segurança israelense é haver dois Estados. Fonte: Bloomberg e Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.