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16/Jan/2024

América Latina: crescimento moderado em 2024

Economistas presentes no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, fizeram um aumento notável em suas projeções para o crescimento da América Latina e Caribe neste ano. Apesar de o otimismo ter dobrado frente a 2023, a região deve apresentar expansão moderada neste exercício, em linha com as expectativas para o desempenho global. Pesquisa feita com 60 economistas-chefes de bancos e empresas do mundo todo e divulgada no Fórum Econômico Mundial nesta segunda-feira (15/01), mostra que a maioria (59%) vê a economia da América Latina e Caribe com crescimento moderado em 2024. No ano passado, era cerca de metade disso. Para 30%, a expansão ainda deve ser fraca, enquanto 11% denotam maior otimismo e projetam forte avanço. Segundo a pesquisa Chief Economists Outlook, há um aumento notável nas expectativas de crescimento para a América Latina e o Caribe, a África Subsaariana e a Ásia Central, embora as perspectivas continuem a ser de um crescimento globalmente moderado.

Em termos de inflação, a perspectiva majoritária (63%) é de que os preços permaneçam moderados na região da América Latina e Caribe neste ano. Mais de um quarto, porém, vê o indicador elevado. Uma melhora significativa foi vista nas perspectivas econômicas para a Europa e os Estados Unidos. O temor da inflação elevada se reduziu drasticamente, com a proporção dos entrevistados que temia um indicador alto ou muito alto caindo de 71% e 47% na pesquisa feita em setembro para apenas 13% na última edição, nesta ordem. Dois terços dos economistas-chefes ainda esperam inflação moderada na Europa e nos Estados Unidos, enquanto a China segue como exceção, com 76% dos entrevistados projetando preços baixos ou muito baixos. Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB) global, mais da metade (56%) espera crescimento fraco neste ano, com sete em cada dez projetando uma aceleração no ritmo da fragmentação geoeconômica.

Para 43% dos economistas, as condições da economia mundial permanecerão inalteradas ou mais fortes. O levantamento reforça a natureza precária do ambiente econômico global. Em meio a divergências aceleradas, a resiliência da economia global continuará a ser testada neste ano, com condições financeiras ainda restritivas a despeito da queda da inflação e o aumento das tensões globais, em especial geopolíticas, assim como das desigualdades. No entanto, a maioria dos economistas ouvidos espera que as condições financeiras bem como do mercado de trabalho sejam mais flexíveis em 2024. A inflação global continua a diminuir, o que sustenta as expectativas de uma leve descida das taxas de juro ao longo do exercício, projetam eles. A inflação global deve cair para 4,8% em 2024, um declínio acentuado frente aos 5,9% de 2023 e aos 9,2% de 2022, dizem, citando projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.