11/Jan/2024

Apesar de uma redução de mais de 10 milhões de toneladas em relação ao previsto inicialmente, a safra brasileira de grãos 2023/2024, estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 306,4 milhões de toneladas, será suficiente para atender a necessidade do País, avalia o Ministério da Agricultura e Pecuária. A produção foi afetada pelas condições climáticas adversas e os produtores mantiveram a área neste cenário. Não é a safra ideal, mas a produção será suficiente.

A produção total de milho, de 117,6 milhões de toneladas, é suficiente para atender o consumo doméstico, de 84,37 milhões de toneladas e as exportações, previstas em 35 milhões de toneladas, assim como a safra de soja de 155,27 milhões de toneladas deve suprir o consumo doméstico de 55,47 milhões de toneladas e as vendas externas de 101,86 milhões de toneladas. Isso mantém o Brasil no cenário internacional de fornecimento de milho.

Na soja, há uma queda relativamente pequena na produção esperada, mas ainda dentro da demanda interna. No mercado de arroz, cujo preço subiu quase 4% em um mês no mercado interno e alcançou o maior valor nominal da série histórica do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, atingindo R$ 130,97 por saco de 50 Kg no Rio Grande do Sul, o repique de preços ocorre em virtude das condições internacionais. Os países asiáticos, maiores produtores do cereal, registraram aumento de preço.

O Brasil é o único país no mundo que consome mais de 10 milhões de toneladas por ano, não está na Ásia e independente das condições do mercado asiático. A safra brasileira 2023/24 de arroz, projetada em 10,756 milhões de toneladas, também atenderá o mercado doméstico e as exportações. O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, visitou o Rio Grande do Sul nesta quarta-feira (10/01) para discutir medidas de apoio para o setor produtivo atingido pelo excesso de chuvas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.