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09/Jan/2024

Dólar fecha sessão praticamente estável ante Real

O dólar fechou esta segunda-feira (08/01) muito próximo da estabilidade ante o Real, numa sessão em que as cotações chegaram a ser impulsionadas pela forte queda do petróleo no mercado internacional, mas perderam força em meio à baixa liquidez de início de ano no Brasil. O dólar fechou a R$ 4,87, em baixa de 0,04%. Em janeiro, a moeda norte-americana acumula alta de 0,38%. No início da sessão, os ativos globais repercutiam o corte pela Arábia Saudita do preço oficial de venda de seu principal petróleo bruto Arab Light para a Ásia, atingindo o nível mais baixo em 27 meses. Com isso, as cotações do petróleo chegaram a cair mais de 4%, o que também penalizava as moedas de países exportadores da commodity. Além disso, os contratos futuros de minério de ferro cederam pela terceira sessão consecutiva. O minério de ferro para maio mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian da China encerrou com queda de 1,1%, a 992,5 iuanes (US$ 138,65 por tonelada), o menor valor desde 2 de janeiro.

Como o Brasil é exportador tanto de petróleo quanto de minério de ferro, o Real era penalizado em relação ao dólar. No pico, o dólar foi cotado a R$ 4,90 (+0,62%) no Brasil. Segundo a Correparti Corretora, com a forte queda das commodities, as moedas de países exportadores acompanharam. Mas, agora, o movimento se inverteu um pouco. O peso mexicano já está se valorizando, e o Real também. A cotação mínima da sessão foi de R$ 4,86 (-0,10%). Essa perda de força do dólar ocorreu em paralelo à baixa da moeda norte-americana ante uma cesta de moedas fortes no exterior. Ainda assim, enquanto o dólar index operava em queda firme, o dólar se mantinha muito próximo da estabilidade ante o Real. Chama atenção a liquidez reduzida neste início de ano no mercado futuro brasileiro, o mais movimentado e, no limite, o que serve de referência para as cotações no segmento à vista.

Perto das 16h desta segunda-feira (08/01), menos de 130 mil contratos do dólar futuro para fevereiro (o mais líquido) haviam sido negociados, um montante bem abaixo do normal. Em meio à baixa liquidez, as cotações se mantiveram travadas em margens estreitas até o fechamento, com investidores guardando posições para o restante da semana. Na agenda estão o índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos e o IPCA brasileiro, ambos na quinta-feira (11/01). Também estão no foco os desdobramentos dos vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a trechos da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o pacote de reoneração da folha apresentado pelo governo no fim do ano passado. A possibilidade de derrubada de ambos pelo Congresso trouxe certo mal-estar ao mercado de juros futuros nesta segunda-feira (08/01). O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,19%, a 102,260. O Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de março. Fonte: Reutres. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.