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18/Dec/2023

UE autoriza negociações para entrada da Ucrânia

Os líderes da União Europeia concordaram, no dia 14 de dezembro, em iniciar negociações para a adesão de Ucrânia e Moldávia, além de conceder à Geórgia o status de aspirante a membro. Segundo o Conselho Europeu, a decisão é um marco importante para a entrada da Ucrânia no bloco assim que a guerra contra a Rússia acabar. A decisão ocorreu após horas de negociações e muita resistência da Hungria, que ameaçava bloquear a adesão da Ucrânia. Na semana passada, a Hungria barrou a inclusão de € 50 bilhões no orçamento do bloco que seriam destinados à Ucrânia. Como decisões importantes, incluindo a adesão de novos membros, precisam da unanimidade dos 27 países da União Europeia, a Hungria poderia engavetar a autorização para negociar com a Ucrânia.

De acordo com diplomatas europeus, no entanto, o premiê húngaro, Viktor Orbán, saiu deliberadamente da sala na hora que o tema foi votado. A Hungria não quer ter relação com essa decisão. Por isso, não participou da votação, disse Orbán. O premiê húngaro afirmou que a Ucrânia é um dos países mais corruptos do mundo e qualificou sua entrada no bloco como uma decisão completamente sem sentido, irracional e incorreta. O sinal verde para negociar sua entrada na União Europeia foi uma vitória do presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, que vem perdendo gradualmente o apoio dos Estados Unidos.

Segundo o Conselho Europeu, negociações serão abertas em março, quando será apresentado um relatório sobre as mudanças que a Ucrânia deve realizar para entrar na União Europeia. Esse é um sinal político muito poderoso. Em uma rara entrevista, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a paz só será possível depois que a Rússia alcançar seus objetivos na guerra: a desnazificação, a desmilitarização da Ucrânia e o status de neutralidade. Por “desnazificação”, Putin se refere à acusação de que o atual governo ucraniano tem elementos neonazistas. A “desmilitarização” e a “neutralidade” são exigências antigas de que a Ucrânia não entre na OTAN, vista como uma ameaça existencial pelo governo russo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.