06/Dec/2023
A MB Agro manteve a perspectiva de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da Agropecuária em 2023 entre 11% e 12%. O resultado de crescimento de 8,8% em relação ao terceiro trimestre de 2022 está dentro do esperado. O País teve uma safra recorde, principalmente de milho e cana-de-açúcar. Para o quarto trimestre de 2023, as expectativas não são tão otimistas. Uma quebra esperada para a safra de trigo e menor produção de feijão devem empurrar os resultados para baixo. Dessa forma, o pode haver um decréscimo em relação ao último trimestre do ano passado. Mas, em relação às carnes, um maior abate pode compensar o mau resultado em outras áreas. Para o próximo ano, deve haver uma queda no PIB Agro.
Há problemas com o plantio das lavouras, com excesso de chuvas na Região Sul e clima está seco na Região Centro-Oeste. Isto pode atrapalhar a safra do ano que vem. Segundo a StoneX, o resultado do PIB da Agropecuária para o terceiro trimestre de 2023 ficou um pouco acima do esperado. A mediana das expectativas era de uma queda de 4,3% em relação ao segundo trimestre, perda maior do que a consolidada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 3,3%. O ano de 2023 está sendo muito bom; por mais que entre trimestres haja queda, no resultado anual dá para ver que foi muito positivo para quase todas as culturas. Entre as produções que mais influenciaram o bom desempenho, destaque para o milho, a cana-de-açúcar, o algodão, o café e a pecuária.
O resultado não ficou longe do que já estava previsto, portanto, não deve interferir de forma significativa nas expectativas para o resultado de 2023. A mediana das estimativas é de crescimento de 14,1% no ano. Os resultados de 2023 dificilmente devem ser repetidos em 2024, uma vez que são produto de condições climáticas favoráveis raramente vistas. Neste ano, deu muito certo para quase todas as safras, a probabilidade de isso acontecer de novo é pequena; 2024 deve ser um ano normal. A ocorrência do fenômeno climático El Niño prevista especialmente para o primeiro semestre do ano que vem pode causar uma baixa nos resultados. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.