ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

05/Dec/2023

Endividamento das famílias recuou em novembro

Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a melhora no mercado de trabalho e o programa de renegociação de dívidas do governo federal ajudaram a reduzir a proporção de brasileiros endividados e inadimplentes. Em novembro, cerca de 76,6% das famílias tinham dívidas a vencer, ante uma fatia de 76,9% em outubro, queda de 0,3%, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic). Com o resultado, o volume de endividados desceu ao menor nível desde janeiro de 2022.

Em relação a novembro de 2022, quando 78,9% das famílias estavam endividadas, a proporção de brasileiros com dívidas encolheu 2,3%. A pesquisa considera como dívidas as contas a vencer nas modalidades cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal, cheque pré-datado e prestações de carro e casa. A proporção de famílias inadimplentes também registrou redução, passando de 29,7% em outubro para 29,0% em novembro, queda de 0,7%, para o menor patamar desde junho de 2022. Em relação a novembro de 2022, houve recuo de 1,3% na fatia de inadimplentes.

Os consumidores exibem mais segurança financeira graças à melhora das condições econômicas do País. O mercado de trabalho mostrou contratação maior que a esperada para o período de fim de ano, aumentando a renda disponível das famílias. A proporção de pessoas que afirmaram não ter condições de pagar as dívidas em atraso, permanecendo assim inadimplentes, recuou de 13,0% em outubro para 12,5% em novembro. A queda, embora ainda pequena, traz um importante indício de eficácia do programa Desenrola. Na passagem de outubro para novembro, a melhora no endividamento foi puxada pelas classes de renda mais baixas.

No grupo com renda familiar mensal de até três salários-mínimos, a proporção de endividados caiu de 78,7% em outubro para 77,5% em novembro. Na classe média baixa, com renda de três a cinco salários-mínimos, a proporção de endividados recuou de 77,2% para 76,9%. No grupo de cinco a dez salários-mínimos, houve elevação de 74,9% para 77,7%. No grupo com renda acima de 10 salários-mínimos mensais, essa fatia ficou estável em 74,9%. Quanto à inadimplência, no grupo com renda familiar mensal de até três salários-mínimos, a proporção de famílias com dívidas em atraso recuou de 37,7% em outubro para 36,6% em novembro.

Na classe média baixa, com renda de três a cinco salários-mínimos, a proporção de inadimplentes caiu de 26,8% para 26,0%. No grupo de cinco a dez salários-mínimos, houve aumento de 23,2% para 24,2%. No grupo que recebe acima de 10 salários-mínimos mensais, a fatia de inadimplentes desceu de 14,8% para 14,6%. O cartão de crédito manteve a liderança como modalidade de dívida mais utilizada, citada por 87,7% dos entrevistados, seguida por carnês (16,7%), crédito pessoal (9,2%), financiamento de carro (8,1%) e financiamento de casa (8,0%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.