ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

04/Dec/2023

BNDES assume a presidência da Coalizão Verde

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) assumiu, na sexta-feira (1º/12), a presidência do Comitê Diretor da Coalizão Verde, uma aliança internacional que deve mobilizar entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões para negócios e iniciativas de promoção do reflorestamento e desenvolvimento sustentável na Amazônia até 2030. O compromisso foi formalizado em evento na COP28, em Dubai, entre o BNDES e 17 bancos públicos de fomento dos países da bacia amazônica, em parceria com Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial e Corporação Andina de Fomento (CAF).

Essa colaboração técnica e financeira permite soluções regionais e mecanismos mais ágeis e abrangentes para encontrar alternativas sustentáveis, de um ponto de vista socioambiental, para a diversa e plural população amazônica, nas cidades e na floresta. Esse é um grande legado que a América Latina pode proporcionar para o mundo, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. Mercadante presidirá a coalizão pelos próximos dois anos. O plano de trabalho do grupo foi apresentado na sexta-feira (1º/12), e os resultados serão levados à COP30, em novembro de 2025, em Belém, no Pará, onde a Coalizão foi lançada, durante a Cúpula da Amazônia.

De acordo com o BNDES, o plano de trabalho prevê quatro frentes de atuação: soluções inovadoras para mobilização de recursos (subvenções, empréstimos, mercados de capitais e esquemas de financiamento misto, etc.), identificação das necessidades e visões de desenvolvimento local para respaldar novas oportunidades de financiamento, criação de um laboratório de inovação financeira para elaborar produtos para a região e estabelecimento de um Marco Comum de Finanças Sustentáveis, adaptado ao território, para alocação eficaz e transparente de recursos. O BNDES já identifica como desafios prioritários a regularização de terras, a logística, o acesso à energia e à internet, a segurança, o saneamento, a necessidade de desenvolver o ecossistema empresarial e a falta de assistência técnica rural, bem como garantias e instrumentos de mitigação de riscos para atrair investimentos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.