ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

04/Dec/2023

Brasil: perspectivas econômicas positivas para 2024

O BTG Pactual afirmou que se as expectativas do mercado para a inflação se confirmarem para os próximos três anos, o País terá a menor inflação média, num período de quatro anos, desde 1994, quando foi implantado o Plano Real, ao fim do governo Lula. Se esse governo fechar com a inflação um pouco abaixo de 4% será a menor inflação média, no Brasil, em quatro anos, desde 1994. Para este ano, as projeções de inflação estão em torno de 4,4% e de 4% para 2024. Para os dois próximos anos, a expectativa é de 3,5%, mas num cenário com mais incertezas.

Diante disso, a expetativa é de que o Banco Central tenha uma postura mais agressiva na redução dos juros ao longo do próximo ano e o País tem condições de sobra para otimismo diante da queda na inflação e do bom desempenho da balança comercial, além das consequências das reformas empregadas nos últimos anos. A produção agrícola nacional deve cair no próximo ano por conta do El Niño, mas, ainda assim, deverá ser a segunda maior safra da história do Brasil, só vai perder para este ano. Destaque ainda o desempenho do País no setor energético, que deve ser de crescimento muito forte em renováveis, mas também em petróleo, uma vez que o Brasil já tem boa parte da matriz limpa, fruto de investimentos já feitos. Assim como tem havido em outros países, o Brasil terá subsídios para promoção da transição energética. Porém, mais do que incentivos, é preciso apresentar regras claras para atração de investimentos promovendo um mix entre regulatório e incentivo.

No entanto, tecnologias como a geração eólica e solar hoje precisam mais de "estabilidade de regra" do que incentivos, que devem ter foco em inovação e que quando fala em subsídios não se refere ao setor elétrico especificamente, mas a uma visão mais ampla da transição energética. Do ponto de vista macroeconômico, é importante a finalização da reforma tributária, do imposto sobre o valor agregado (IVA), o mais rápido possível para não atrapalhar investimento. As discussões envolvendo Juros sobre Capital Próprio (JCP) possivelmente ficarão para 2024 e trata-se de uma tentativa de reduzir o que é chamado de "distribuição de dividendos disfarçada". Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.