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20/Nov/2023

A agricultura no combate ao aquecimento global

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) defende que a produção agropecuária brasileira seja vista, durante a 28ª Conferência do Clima, em Dubai, como parte da solução do aquecimento global. Tanto que entregou recentemente ao governo brasileiro o posicionamento do setor agropecuário para a COP28, que começa dia 30 de novembro. É essencial reafirmar o apoio do setor agropecuário ao combate ao desmatamento ilegal e ao fortalecimento de políticas de desenvolvimento regional, por meio de mecanismos de financiamento previstos na Convenção do Clima. Um dos aspectos fundamentais que deveriam ser solucionados na COP28 é a do financiamento global para ações que contribuam para atingir as metas do Acordo de Paris, de reduzir em 1,5°C a temperatura global até 2100.

O Brasil, por exemplo, precisa dar escala maior a tecnologias mitigadoras, como a agricultura de baixo carbono, e necessita de financiamento para isso, um dinheiro que não veio nas últimas COPs. Enquanto os recursos não vêm, por conta própria, a agricultura brasileira tem avançado bastante. Até porque tecnologias de baixo carbono não dizem respeito somente a emitir menos gases do efeito estufa, mas também a tornar o campo efetivamente mais produtivo e rentável. São técnicas preservacionistas que conservam e recuperam o solo, a água, o meio ambiente e ainda dão maior rentabilidade ao produtor. Ou seja, o setor já tem uma agricultura menos emissora. O que precisa, agora, é de recursos para que mais produtores adotem tecnologias limpas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.