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13/Nov/2023

Títulos Verdes: momento desafiador de lançamento

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo brasileiro aguarda uma janela mais oportuna para lançar no mercado os títulos soberanos sustentáveis elaborados pelo Tesouro Nacional, já que o atual cenário externo, afetado pelo patamar de rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano, torna impeditivo que países em desenvolvimento lancem seus papéis a taxas mais baixas. Haddad citou os títulos sustentáveis ao listar formas de financiamento de ações do Plano de Transformação Ecológica (PTE) liderado pelo Ministério da Fazenda. Nesse sentido, o ministro também destacou o Fundo Clima, administrado pelo BNDES, que vai permitir o fomento de ações do PTE a taxas de juros muito baixas. O ministro também apontou a reforma tributária em discussão no Congresso como meio para auxiliar no processo de transição da economia brasileira.

O texto oferece estímulos a transformação ecológica, por exemplo, por meio da substituição do IPI aplicado a produtos industrializados pelo Imposto Seletivo. Vai induzir boas práticas tanto do ponto de vista de saúde pública como de meio ambiente. O Imposto Seletivo vai induzir boas práticas e incentivar a produção de bens mais interessantes para a economia sustentável. Haddad também destacou o projeto que institui o mercado regulado de carbono no Brasil, já aprovado no Senado e agora aguardando votação na Câmara. O ministro defendeu que o texto é crucial e vai estimular as empresas a buscarem a sustentabilidade, podendo "lucrar" com essa prática. O Brasil tinha ficado para trás na regulamentação do mercado de carbono, mas está avançando no Congresso e com governo.

Lucra mais quem estiver atento as externalidades na produção do ponto de vista ambiental. Ele chamou atenção também para a taxinomia sustentável. A classificação é essencial para oportunizar que empresas que respeitam práticas sociais e ambientais tenham acesso a crédito mais barato. O governo busca criar um arcabouço para fomentar novos investimentos. A taxinomia é essencial para crédito mais barato, maiores incentivos a investimento que sejam diretos para a transformação ecológica, como em fertilizantes, eólica, solar, biocombustíveis, produção com baixa pegada de carbono, tudo isso vai ser baseado nessa taxinomia para acelerar processo de transformação ecológica. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.