24/Oct/2023
O seguro paramétrico, que ainda engatinha no Brasil, considera índices predefinidos de fenômenos climáticos, volume de chuvas, por exemplo, como base para o cálculo do valor das apólices e como gatilho para a liberação de indenizações, o que faz do setor agropecuário o principal nicho para esse tipo de cobertura. Uma nova simulação mostra que essa modalidade de seguro pode ajudar governos municipais e estaduais a reduzirem o impacto de catástrofes naturais, como o ciclone que ocorreu em setembro no Rio Grande do Sul, e diminuir o tempo de resposta das políticas públicas, como o repasse imediato de recursos à população atingida. Segundo o levantamento da Newe Seguros, entre 2013 e 2022, o volume médio de chuvas na área que abrange dez municípios do Vale do Taquari (RS) foi de 70 milímetros entre os dias 1º e 14 de setembro, e os picos foram de 159 milímetros em 2014 e de 144 em 2021. Com isso, o gatilho para a apólice entre 1º e 14 de setembro de 2023 seria de 160 milímetros. Se chovesse mais do que esse volume, o sinistro estaria confirmado. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.