17/Oct/2023

INFLAÇÃO

Após a surpresa positiva na inflação de setembro, a expectativa para o IPCA deste ano apresenta melhora. A projeção para a inflação oficial em 2023 passou de 4,86% para 4,75%. Um mês antes, a previsão era de 4,86%. Para 2024, a projeção continua em 3,88%. Há um mês, era de 3,86%. Para 2025, a projeção continua em 3,50% pela 12ª semana consecutiva. No horizonte mais longo, de 2026, a estimativa segue em 3,50% pela 15ª semana seguida. As estimativas continuam acima do centro das metas para a inflação. Para 2023, a projeção agora está exatamente no teto da meta (4,75%), o que impediria o estouro do objetivo a ser perseguido pelo Banco Central pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022. Nos outros anos, as expectativas estão dentro do intervalo, mas também superam o alvo central de 3,0%.

PIB

Há manutenção nas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB). A previsão para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 segue em 2,92%, contra 2,89% há um mês. Para 2024, a estimativa se mantém estável em 1,50%, mesmo patamar de um mês atrás. Em relação a 2025, a mediana continua em 1,90%, contra 1,95% de quatro semanas antes. A estimativa de crescimento para 2026 se mantém em 2,00%, mesmo nível de um mês atrás.

JUROS

A expectativa para taxa Selic no fim de 2023 está mantida em 11,75% ao ano pela décima semana consecutiva. A expectativa segue a sinalização mais recente do Comitê de Política Monetária (Copom) de que o ritmo de corte de 0,50% é o mais apropriado para as próximas reuniões. Atualmente, o juro básico da economia está em 12,75% ao ano. Para 2024, a projeção se mantém em 9,00%. Há um mês, a estimativa já era de 9,00%. As projeções para a Selic no fim de 2025 e de 2026 continuam em 8,50%, mesma mediana de quatro semanas atrás.

DÓLAR

O cenário esperado para o câmbio brasileiro neste ano não apresenta alteração. A estimativa para o câmbio no fim de 2023 segue em R$ 5,00, ante R$ 4,95 de um mês antes. Para 2024, a previsão subiu de R$ 5,02 para R$ 5,05, ante R$ 5,00 de quatro semanas antes.

Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.