11/Oct/2023
Segundo a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de São Paulo (Aprosoja - SP), a sustentabilidade é inerente ao agronegócio brasileiro. Um terço das áreas preservadas do Brasil está em propriedades rurais. O valor patrimonial das áreas preservadas em fazendas do País é de R$ 3 trilhões. A entidade também ressaltou a importância do agronegócio na geração de empregos no território nacional, com 19 milhões de empregados.
Em 1991, os 2 mil municípios onde se planta soja tinham Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) baixo ou muito baixo, número que passou a ser de 4%. No entanto, ainda há espaço para crescer. Em Mato Grosso, um dos maiores na produção de grãos, há contração de recursos dos bancos privados e federais no financiamento da oleaginosa. Mais de 30% da soja de Mato Grosso foi financiada com recurso próprio. Crescer produção sem investir em armazenamento passa a ser irresponsabilidade. Há esgotamento do modelo atual de crédito com Plano Safra, de forma que não é suficiente para o agro brasileiro há anos. Outro problema são os Custos Administrativos e Tributários (CAT) dos bancos.
A entidade tem algumas sugestões para aumentar a irrigação de recursos para o setor, como redução de taxas de juros, redução dos CAT (custos administrativos e tributários dos bancos), fortalecimento de bancos cooperativos e intercooperação, priorização de armazenagem e seguro agrícola. Aumentar produção sem investir em armazenamento passa a ser irresponsabilidade. É preciso focar em proteção de custos, não só de produtividade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.