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11/Oct/2023

FMI: estimativa para o PIB global em 2023 e 2024

O Fundo Monetário Internacional (FMI), no relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO), divulgado nesta terça-feira (10/101), acredita que a economia mundial crescerá 3,0% em 2023 e 2,9% em 2024. Foi reafirmada a projeção para o ano atual, mas houve corte de 0,1% na expectativa para 2024, na comparação com suas projeções de julho. Para os Estados Unidos, a previsão é de alta de 2,1% no PIB em 2023, o que repetiria o resultado de 2022 e representa um avanço de 0,3% ante a expectativa de julho. Para 2024, espera crescimento de 1,5% no PIB norte-americano, avanço de 0,5%. Na zona do euro, por outro lado, houve corte de 0,2% na projeção para o avanço do PIB no ano atual, a 0,7%. Em 2024, a projeção de alta é de 1,2% no PIB da região, quando em julho esperava avanço de 1,5%.

Apenas na Alemanha, a expectativa é de contração de 0,5% neste ano e avanço de 0,9% em 2024 (cortes de 0,2% e 0,4% pontos ante julho, respectivamente). O Reino Unido terá alta de 0,5% em seu PIB neste ano e de 0,6% em 2024. Houve revisão de 0,1% na expectativa no ano atual, mas corte de 0,4% para 2024. No caso do Japão, o crescimento será de 2,0% neste ano e de 1,0% no próximo. A economia mundial ainda passa por um processo de "cicatrização", após o choque da Covid-19. Depois de uma retomada inicial mais forte do auge do choque, o ritmo da recuperação se mostra mais moderado. Há várias forças que seguram a recuperação. Algumas refletem consequências de longo prazo da pandemia, a guerra da Rússia na Ucrânia e a crescente fragmentação geoeconômica.

Outros são mais cíclicos, como os efeitos do aperto monetário para reduzir a inflação, a retirada de apoio fiscal em quadro de elevado endividamento e eventos climáticos extremos. O FMI vê os riscos ao quadro como voltados para baixo, porém mais equilibrados. Sobre a inflação, está mais perto, mas ainda onde deveria estar. A queda nos preços de energia, e, em menor grau, a dos alimentos apoia esse movimento. Já o núcleo do índice, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, mostra desaceleração mais gradual, acrescenta. Vários grandes bancos centrais pelo mundo apertaram a política monetária, para conter a inflação. A China é a exceção, com relaxamento monetário para tentar apoiar a atividade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.