27/Sep/2023
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) afirmou que não vai mais repetir os exageros, cometidos em outros governos petistas, que geraram críticas aos financiamentos subsidiados. No entanto, os subsídios não podem ser demonizados. Foi feita uma avaliação dos motivos que levaram ao fim da TJLP, que era a taxa de referência de empréstimos financiados, e a criação da TLP, mais próxima da taxa de mercado.
Segundo BNDES, o subsídio da TJLP ficou muito grande, a ponto de não se justificar. Como exemplo, pode-se citar que o BNDES chegou a emprestar a 2,5% ao ano para alguns empresários comprarem aviões, o que não é papel de banco público. A crítica tem de ser recebida, aceita e respondida. Isso não acontece mais e não vai acontecer mais. Agora, isso não quer dizer que subsídio é um “demônio”. O BNDES citou o exemplo de Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, e da Europa. A estratégia do banco agora é resgatar o instrumento de subsídio como tem de ser feito, com prestação de contas, transparência, análise da eficiência e tanto valor quanto prazos definidos.
Foi frisado que nem todo crédito direcionado é crédito subsidiado. Também foi refutada a narrativa de que crescimento do mercado de capitais compensou a diminuição dos financiamentos do BNDES nos últimos anos. Não substituiu integralmente. Em relação à crítica de que o BNDES privilegia grandes empresas, o banco, por meio de repasses a cooperativas e bancos médios, contribui para reduzir a concentração da oferta de crédito, ampliando o acesso de pequenas e médias empresas aos financiamentos de curto e longo prazo. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.