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27/Sep/2023

Embrapa: relevância da pesquisa para agropecuária

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou a relevância do papel da pesquisa no desenvolvimento da agropecuária brasileira, na segunda reunião de gestores dos centros de pesquisa da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), realizada na terça-feira (25/09). O ministro falou do orgulho da Embrapa nos seus 50 anos de existência. O Brasil desenvolveu tecnologia para produzir alimentos com eficiência. Era importador de alimentos e se transformou em grande produtor de alimentos. A área plantada há 50 anos era algo em torno de 27 milhões de hectares e o País era importador de alimentos. A partir da Embrapa e da pesquisa privada, foi possível incrementar 140% a mais de área ocupada com a agricultura. E o mais importante: 580% foi o crescimento da produção. Nos próximos anos, O Brasil deve ser o maior produtor de alimentos do mundo, enfatizou Fávaro.

Os gestores das unidades descentralizadas da Embrapa estarão reunidos nesta semana para levantar as prioridades da empresa, fazer o alinhamento do plano diretor e colher subsídios a partir do relatório dos Grupos de Trabalho elaborado no primeiro encontro ocorrido em junho deste ano. O governo tem preocupação na excelência dos trabalhos e na pesquisa desenvolvida pelos pesquisadores da Embrapa. Em agosto deste ano, o presidente Lula anunciou recursos de R$ 1 bilhão em investimentos até 2026 por meio do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Serão cerca de R$ 850 milhões em investimentos estratégicos para aumentar a competitividade científica do agro brasileiro, e outros R$ 145 milhões irão para o Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA). Os centros de pesquisa da empresa receberão recursos, que serão distribuídos de 2023 a 2026.

O Novo PAC permitirá que a Embrapa se modernize para os próximos 50 anos e possa responder rapidamente aos desafios de garantir segurança alimentar, inclusão socioprodutiva e digital no campo, desenvolvimento de tecnologias ômicas e geração de métricas e indicadores de sustentabilidade para as diversas cadeias produtivas. Sobre os grandes desafios que o agro passa, o ministro destacou que é sobre a imagem do produtor rural brasileiro. O produtor atualmente desenvolve uma agricultura sustentável e adota práticas agrícolas que respeitam o meio ambiente, como plantio direto e conservação das bacias hidrográficas. É preciso desmistificar a ideia de que o produtor produz fazendo desmatamento ou que é devastador. Os poucos que desmatam criminalmente não podem contaminar a imagem dos outros. O produtor brasileiro não é vilão, é eficiente, usa de tecnologia e precisa mensurar o sequestro do carbono e outros índices e indicadores que comprovem a responsabilidade ambiental na agropecuária. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.