19/Sep/2023
INFLAÇÃO
As expectativas inflacionárias estão retomando a trajetória de baixa. A projeção para o IPCA (índice oficial de inflação) em 2023 cedeu de 4,93% para 4,86%. Um mês antes, a mediana era de 4,90%. Para 2024, foco da política monetária, a projeção caiu de 3,89% para 3,86%, mesma mediana de um mês atrás. Para 2025, a projeção continua em 3,50%, repetindo a mediana de quatro semanas antes.
No horizonte mais longo, de 2026, também há manutenção da estimativa em 3,50%, como há um mês. As estimativas continuam acima da meta. Para 2023, apesar da baixa, a previsão supera o teto da meta (4,75%) e indica estouro do objetivo a ser perseguido pelo Banco Central pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022. Nos outros anos, as expectativas estão dentro do intervalo, mas superam o alvo central de 3,0%.
PIB
Na esteira de surpresas positivas com a atividade econômica, há nova melhora na projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano. A projeção para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 saltou de 2,64% para 2,89%, contra 2,29% há um mês. Para 2024, a estimativa também é mais favorável de crescimento do PIB, de 1,47% para 1,50%, ante 1,33% de um mês atrás. Em relação a 2025, a projeção caiu de 2,00% para 1,95%, ante 1,90% de quatro semanas antes. Para 2026, a estimativa se mantém em 2,00%, o mesmo patamar de um mês atrás.
JUROS
A expectativa para taxa Selic no fim de 2023 está mantida pela sexta semana consecutiva. A previsão para a Selic no encerramento deste ano é de 11,75%. Atualmente, o juro básico da economia está em 13,25%. Para o término de 2024, a projeção se mantém em 9,00%. Há um mês, a estimativa já era essa. As projeções para a Selic no fim de 2025 e de 2026 continuam em 8,50%, mesma mediana de quatro semanas atrás.
DÓLAR
O cenário esperado para o câmbio brasileiro apresenta melhora nesta semana. A estimativa para o câmbio este ano passou de R$ 5,00 para R$ 4,95, mesmo valor esperado há um mês. Para 2024, a projeção passou de R$ 5,02 para R$ 5,00, repetindo o patamar de quatro semanas antes.
Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.