14/Sep/2023
Segundo o Bank of America (BofA), o mercado global de dívida verde está próximo de atingir o patamar inédito de US$ 1 trilhão por ano. Em outra frente, fusões e aquisições (M&A) envolvendo grandes empresas e negócios verdes também estão crescentes. Ainda é preciso fazer mais na agenda verde, mas os números atuais eram impensáveis há alguns anos. Um trilhão de dólares por ano é algo inédito.
Há cinco anos, se você perguntasse a alguém sobre esse mercado, que era de uns US$ 100 bilhões, ninguém previa tanto impulso. Títulos de dívida verdes, os chamados green bonds, estão sendo emitidos por empresas e governos. No Brasil, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva prepara a primeira emissão soberana com essas características. O Tesouro brasileiro planeja uma captação externa de pelo menos US$ 2 bilhões neste ano e iniciou conversas com investidores internacionais nesta semana.
Na área de fusões e aquisições (M&A), ainda é preciso fazer mais sob a ótica ESG, mas o número de transações tem crescido, em especial no segmento de energia, com grandes petroleiras adquirindo empresas de energia limpa e baixo carbono. Eles têm o balanço, têm o capital, vão adquirir essas empresas de tecnologia que demoravam de sete a dez anos para amadurecer e talvez chegar aos mercados públicos. Há nomes como Exxon Mobil, Chevron, BP. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.