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01/Sep/2023

Desemprego recua para 7,9% no trimestre até julho

De acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (31/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,90% no trimestre encerrado em julho. Em igual período de 2022, a taxa de desemprego estava em 9,10%. No trimestre móvel até junho, a taxa de desocupação estava em 8,00%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.935,00 no trimestre encerrado em julho. O resultado representa alta de 5,10% em relação ao mesmo trimestre de 2022. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 286,872 bilhões no trimestre encerrado em julho, alta de 6,20% ante igual período do ano passado. No trimestre terminado em julho, faltou trabalho para 20,330 milhões de pessoas no País.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 18,4% no trimestre até abril de 2023 para 17,8% no trimestre até julho. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até julho de 2022, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 20,9%. A população subutilizada caiu 3,1% ante o trimestre até abril, 642 mil pessoas a menos. Em relação ao trimestre até julho de 2022, houve um recuo de 16,4%, menos 3,977 milhões de pessoas. O Brasil registrou 3,661 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em julho. O resultado significa 108 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em abril, um recuo de 2,9%.

Em um ano, 568 mil pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 13,4%. A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade, e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial. A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 5,2% no trimestre até julho, ante também 5,2% no trimestre até abril. Em todo o Brasil, há 5,154 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Na passagem do trimestre até abril para o trimestre até julho, houve um aumento de 101 mil pessoas (ou 2,0%) na população nessa condição.

O País tem 1,331 milhão de pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano, o que equivale a uma redução de 20,5%. A taxa de desocupação caiu de 8,5% no trimestre terminado em abril para 7,9% no trimestre encerrado em julho. No trimestre terminado em julho de 2022, a taxa estava em 9,1%. O País registrou geração de 1,303 milhão de vagas no mercado de trabalho em relação ao trimestre encerrado em abril, um aumento de 1,3% na ocupação. A população ocupada somou 99,334 milhões de pessoas no trimestre encerrado em julho. Em um ano, mais 669 mil pessoas encontraram uma ocupação. A população desocupada recuou em 573 mil pessoas em um trimestre, totalizando 8,522 milhões de desempregados no trimestre até julho. Em um ano, 1,360 milhão de pessoas deixaram o desemprego.

A população inativa somou 66,878 milhões de pessoas no trimestre encerrado em julho, 349 mil a menos que no trimestre anterior. Em um ano, esse contingente aumentou em 2,227 milhões de pessoas. O nível da ocupação, percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, ficou em 56,8% no trimestre até julho, ante 56,2% no trimestre até abril. No trimestre terminado em julho de 2022, o nível da ocupação era de 57,0%. O trimestre encerrado em julho de 2023 mostrou uma geração de 213 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em abril. Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, 1,218 milhão de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado. O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 37,020 milhões no trimestre até julho, enquanto as que atuavam sem carteira assinada alcançaram 13,229 milhões, 503 mil a mais que no trimestre anterior.

Em relação ao trimestre até julho de 2022, foram criadas 154 mil vagas sem carteira no setor privado. O trabalho por conta própria ganhou 15 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,236 milhões. O resultado significa 637 mil pessoas a menos atuando nessa condição em relação a um ano antes. O número de empregadores cresceu em 86 mil em um trimestre. Em relação a julho de 2022, o total de empregadores é menor em 80 mil pessoas. O País teve um aumento de 185 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,879 milhões de pessoas. Esse contingente é 48 mil pessoas maior que no ano anterior. O setor público teve 311 mil ocupados a mais no trimestre terminado em julho ante o trimestre encerrado em abril. Na comparação com o trimestre até julho de 2022, foram abertas 239 mil vagas. O Brasil registrou uma taxa de informalidade de 39,1% no mercado de trabalho no trimestre até julho de 2023. Havia 38,882 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período.

Em um trimestre, mais 793 mil pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais. A geração de vagas no mercado de trabalho como um todo no período totalizou 1,303 milhão. De fato, a informalidade tem sido importante, como sempre foi, na composição da ocupação, da população ocupada no Brasil. Em um trimestre, na informalidade, houve elevação de 503 mil empregos sem carteira assinada no setor privado, de 198 mil trabalhadores domésticos sem carteira assinada, de 44 mil pessoas no trabalho por conta própria sem CNPJ e de 60 mil empregadores sem CNPJ. Por outro lado, houve redução de 11 mil de pessoas no trabalho familiar auxiliar. A população ocupada atuando na informalidade cresceu 2,1% em um trimestre. Em relação a um ano antes, o contingente de trabalhadores informais recuou em 412 mil pessoas, queda de 1,0%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.