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31/Aug/2023

Plataforma de certificação voluntária e rastreabilidade

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, apresentou a diversas entidades do setor a ideia de uma plataforma em estudo pela Pasta de certificação voluntária de rastreabilidade para as cadeias agropecuárias. É uma plataforma voluntária, sem nenhum tipo de obrigação, para premiar as boas práticas dos produtores. Isso está sendo construído de forma sistemática e ouvindo o setor. Por exemplo, a rastreabilidade da cadeia bovina que é muito necessária para o Brasil atingir mercados mais exigentes. O ministro se reuniu com cerca de 30 entidades representantes do setor produtivo. O tema está sendo tratado pelas Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo e Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura.

O ministro ressaltou que a Pasta precisa liderar a discussão e, portanto, necessita compreender as particularidades de cada cadeia agropecuária para possibilitar a implementação da plataforma. Todos querem fazer a rastreabilidade, mas que sejam respeitadas as suas particularidades para a implementação. É nessa linha que a plataforma está sendo pensada, o que já de uma validação. Na reunião, cada entidade do setor produtivo apresentou o cenário do seu segmento e as demandas de classe. Fávaro destacou que foi o segundo encontro feito pelo Ministério da Agricultura neste formato. De acordo com o ministro, um dos objetivos é que as entidades conheçam também as demandas dos outros setores e com sugestões de aprimoramento de procedimentos diretamente pelo setor produtivo.

É oportunidade de alinhar pautas e trabalhar com todos os setores juntamente no que for convergente. É também oportunidade de limpar a pauta de demandas que possam estar acumuladas. O encontro semestral não exclui a possibilidade de reuniões individuais com cada entidade. Conforme o ministro, todas as questões apresentadas pelas entidades serão encaminhadas internamente, deliberadas ou tratadas posteriormente em encontros individuais. A expectativa é de que desdobramento será ágil na resposta às entidades que representam os produtores.

De acordo com o Ministério da Agricultura, participaram da reunião a CropLife Brasil, Cecafé, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira dos Exportadores de Gado (Abeg), Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira do Biogás (Abiogás), Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Associações de Produtores de Cana do Brasil (Orplana), Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Sindicato Nacional das Indústrias de Produtos para a Saúde Animal (Sindan), Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), Sociedade Rural Brasileira (SRB), Fórum Nacional Sucroenergético, Viva Lácteos, Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Câmara Setorial de Infraestrutura, Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Abraleite), Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca). Os secretários do ministério também acompanharam a reunião.

A Abraleite apresentou ao Ministério da Agricultura a necessidade de medidas estruturantes para a saída da crise do setor leiteiro. Exportadores de café levaram ao ministro o reforço da continuidade de programas de promoção do café brasileiro no exterior. A Abipesca pediu ao governo celeridade nas articulações com a União Europeia para a retomada da exportação de pescados brasileiros ao bloco. A CropLife, que representa a indústria de sementes, defensivos agrícolas e bioinsumos, levou ao ministro a preocupação das indústrias com os atuais processos de aprovação de químicos no País e com a falta de uma regulação própria para bioinsumos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.