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23/Aug/2023

Cúpula dos Brics: países divergem sobre 4 pontos

Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul ainda divergem sobre quatro pontos cruciais na 15ª Cúpula do Brics, o que atrasou as negociações para finalizar a declaração de consenso a ser emitida ao final da reunião de líderes, em Johannesburgo. O texto deverá ter cerca de 90 parágrafos, abordando diversos assuntos, entre eles os quatro sobre os quais não há acordo ainda: a expansão do Brics, a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a criação de uma moeda comum para transações internacionais e direitos humanos.

Os assuntos foram tratados em uma reunião de nível ministerial, entre os chanceleres dos cinco países, convocada para esta terça-feira (22/08). O encontro não estava previsto no cronograma original e, segundo diplomatas, provavelmente seria dispensável se não houvesse o impasse. A reunião dos chanceleres precedeu o retiro reservado aos chefes de Estado e de governo, na noite desta terça. E a intenção do Brasil é levar parte dos quatro pontos sem acordo para ser discutida diretamente entre os líderes políticos dos cinco países, sobretudo a expansão do Brics e a reforma do Conselho de Segurança da ONU.

Ou seja, a reunião dos ministros pode não ter sido suficiente para destravar as negociações. O governo brasileiro deu uma última cartada e atrelou os dois assuntos. O Brasil só vai dar sua concordância na ampliação do Brics agora, um objetivo do governo chinês, se a China declarar no texto que é a favor da entrada do País no Conselho de Segurança. A contrapartida foi articulada com apoio da Índia e da África do Sul, que também perseguem um assento no conselho da ONU. A China costuma barrar qualquer alteração na composição do órgão. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.