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17/Aug/2023

China: pressão desinflacionária e impactos globais

Segundo a PIMCO, as pressões deflacionárias produzidas pela China já começaram a moderar os preços e o consumo globalmente, em um movimento que deve se intensificar ao longo dos próximos trimestres. A projeção é de um impacto sobretudo pelo canal da indústria. A China ainda é o motor manufatureiro do mundo, apesar de recentes tensões comerciais com o Ocidente e do esforço chinês de executar a transição para uma economia mais dependente do consumo. Com a demanda doméstica chinesa vacilando à medida que a demanda global por produtos chineses diminui, a China fica com capacidade ociosa enquanto os fabricantes lutam para reduzir os estoques elevados.

A principal fonte das forças deflacionárias é o movimento de desalavancagem do mercado imobiliário, além da queda de exportações. Os estímulos do governo chinês para tentar conter o movimento ainda são insuficientes. A deflação persistente na China provavelmente se espalharia para os mercados desenvolvidos, já que um yuan mais fraco e um índice elevado de estoques para vendas reduziriam o custo dos produtos chineses no exterior, um desdobramento que os bancos centrais nos mercados desenvolvidos provavelmente receberiam positivamente. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.