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16/Aug/2023

Desemprego recua no segundo trimestre de 2023

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta terça-feira (15/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego recuou de forma estatisticamente significativa em 8 das 27 Unidades da Federação na passagem do primeiro trimestre de 2023 para o segundo trimestre deste ano. Do primeiro para o segundo trimestre, é possível observar uma tendência de queda em todas as Unidades da Federação, mas a redução foi estatisticamente significativa em apenas 8 delas. A queda na taxa de desocupação nesse trimestre pode caracterizar também um padrão sazonal. Após o crescimento do primeiro trimestre, em certa medida, pela busca de trabalho por aqueles dispensados no início do ano, no segundo trimestre, essa procura tende a diminuir. Na média nacional, a taxa de desemprego caiu de 8,8% no primeiro trimestre de 2023 para 8,0% no segundo trimestre de 2023. Em São Paulo, a taxa de desemprego desceu de 8,5% para 7,8% no período.

No segundo trimestre, as maiores taxas de desocupação foram as de Pernambuco (14,2%), Bahia (13,4%) e Amapá (12,4%). Os menores resultados foram registrados em Rondônia (2,4%), Mato Grosso (3,0%) e Santa Catarina (3,5%). O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no segundo trimestre de 2023. A taxa de desemprego foi de 6,9% para os homens no segundo trimestre, ante um resultado de 9,6% para as mulheres. Na média nacional, a taxa de desocupação foi de 8,0% no segundo trimestre de 2023. Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 6,3%, muito aquém do resultado para os pretos (10,0%) e pardos (9,3%). A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto foi de 13,6%, mais que o triplo do resultado para as pessoas com nível superior completo, cuja taxa foi de 3,8%.

No segundo trimestre de 2023, o País tinha 2,040 milhões de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 2,992 milhões. Apesar do contingente ainda elevado, o total de pessoas que tentavam uma oportunidade de trabalho há dois anos ou mais encolheu 31,7% em relação ao segundo trimestre de 2022. Outras 952 mil pessoas buscavam emprego há pelo menos um ano, porém menos de dois anos, 22,4% menos indivíduos nessa situação ante o segundo trimestre de 2022. No segundo trimestre de 2023, 4,050 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 5,5% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,605 milhão tentavam uma vaga há menos de um mês, um aumento de 1,5% nessa categoria de desemprego do que no segundo trimestre de 2022. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.