10/Aug/2023

De acordo com uma nova pesquisa publicada no jornal acadêmico International Security, um esforço coordenado dos Estados Unidos e seus aliados poderia colocar em risco a capacidade da China de praticar coerção econômica como retribuição política, mas exigiria um esforço coletivo em uma escala. O governo chinês tem um histórico de usar a coerção econômica para impor punições a nações que se opõem politicamente. A China nega usar o comércio como arma e acusou os Estados Unidos de ser o verdadeiro infrator, apontando como exemplo as restrições dos Estados Unidos às exportações de tecnologia. Os países afetados pela China muitas vezes se encontram em um confronto individual que não podem vencer. Outros esforços, desde a eliminação de riscos até a orientação de aliados, adotam soluções mais indiretas, criando cadeias de suprimentos alternativas que buscam contornar a China.

Os Estados Unidos e outros países poderiam armar coletivamente seu próprio comércio contra a China. Fazer isso demonstraria um custo claro e imediato para o país asiático, visto que ele tem pelo menos 70% de dependência de cerca de 412 itens importados dos Estados Unidos e países aliados, no valor de aproximadamente US$ 47 bilhões anuais, de acordo com uma análise de dados de comércio global de 2022 do Centro de Estratégia e International Studies, um think tank com sede em Washington (EUA). Os produtos variam de artigos de luxo a matérias-primas necessárias para as principais indústrias chinesas. A China carece de alternativas domésticas para muitos dos itens. A análise usa dados do banco de dados Comtrade das Nações Unidas, que rastreia estatísticas oficiais de comércio global. A exposição de alta dependência da China foi calculada agrupando a atividade comercial dos Estados Unidos e aliados em uma variedade de categorias. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.