08/Aug/2023

INFLAÇÃO

A expectativa inflacionária para 2024 apresenta alívio marginal, enquanto os demais horizontes se mantêm estáveis. A projeção para o IPCA (índice de inflação oficial) em 2023 permanece em 4,84%. Um mês antes, a mediana era de 4,95%. Para 2024, a estimativa passou de 3,89% para 3,88%. Há um mês, era de 3,92%. Houve também estabilidade na expectativa para 2025, que agora tem peso minoritário nas decisões do Copom. A projeção continuou em 3,50%, contra 3,60% de quatro semanas antes.

No horizonte mais longo, de 2026, houve manutenção da estimativa em 3,50%, repetindo a mediana de um mês atrás. As estimativas de todos os anos continuam acima da meta. Para 2023, a projeção supera o teto da meta (4,75%) e indica estouro do objetivo a ser perseguido pelo Banco Central pelo terceiro ano consecutivo, depois de 2021 e 2022. Nos outros anos, as expectativas estão dentro do intervalo, mas superam o alvo central de 3,0%.

PIB

Há melhora na projeção de crescimento econômico para este ano. A mediana para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 passou de 2,24% para 2,26%, contra 2,19% há um mês. Para 2024, há manutenção da estimativa de crescimento do PIB de 1,30%, ante 1,28% de um mês atrás. Em relação a 2025, a mediana continua em 1,90%, ante 1,80% de quatro semanas antes. A estimativa de crescimento para 2026 avançou de 1,97% para 2,00%, contra 1,88% de um mês atrás.

JUROS

A expectativa para taxa Selic no fim de 2023 segue a sinalização dada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) de que pretende repetir o passo de corte de juro em 0,50% adotado na semana passada nas próximas reuniões do colegiado. A projeção para a Selic no encerramento deste ano caiu de 12,00% para 11,75%. Para o término de 2024, houve queda de 9,25% para 9,00%. Há um mês, as estimativas eram de 12,00% e 9,50%, nessa ordem. A projeção para a Selic no fim de 2025 baixou de 8,75% para 8,50%, de 9,00% há um mês. A projeção para a Selic no fim de 2026 permanece em 8,50%, contra 8,75% de um mês antes.

DÓLAR

O cenário esperado para o câmbio brasileiro continua a mostrar valorização, ainda que marginal. A estimativa para o câmbio este ano passou de R$ 4,91 para R$ 4,90, de R$ 5,00 um mês antes. Para 2024, a mediana continua em R$ 5,00, contra R$ 5,06 de quatro semanas antes.

Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.