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08/Aug/2023

Fiagros: mercado financeiro aposta no potencial

O otimismo do mercado com o potencial dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagro) permanece, em meio ao crescimento e representatividade do agronegócio no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e o interesse de investidores nos fundos, isso apesar da expectativa de queda da Selic, que causa temor aos investidores pela perda de rendimentos. No entanto, a classe ainda enfrenta desafios, sendo os principais a busca por profissionais qualificados para o trânsito entre a “Faria Lima e o campo” e o estabelecimento da governança nos produtores ao qual o crédito é, ou pode ser destinado. Um grande desafio é a profissionalização do agro para o crédito. Segundo a Riza Asset, aos poucos, está sendo demandado do tomador de crédito mais formalização, mais governança, um balanço auditável, números confiáveis.

Isso até aumenta o potencial de investimento futuro, é um ciclo virtuoso. Educar os produtores rurais é um trabalho fundamental inclusive para reduzir o risco de crédito. O mercado de capitais indo de encontro ao agro tem essa função de melhorar isso. Na Riza, os produtores que aparecem no portfólio são conhecidos da equipe de gestão há pelo menos cinco anos. Esses produtores já estão acostumados com isso, com a busca por governança para que possam acessar outras formas de financiamento. Para a Vectis, o maior desafio é encontrar mão de obra, montar uma equipe com profissionais do setor que consigam transitar bem na Faria Lima. Mas, já é possível observar agrônomos de formação com interesse no mercado financeiro. A Riza, que também vê essa dificuldade, começou a ativamente fazer conexões com universidades que possuem empresas júnior relacionadas ao mercado financeiro ou ao agro, para recrutar jovens interessados e formá-los.

O investidor com perfil rentista, aquele que tem conforto com produtos que oferecem bons rendimentos, pode se interessar mais pela alocação em Fiagros, diz a Riza Asset. Se o investidor for bastante rentista, deveria ter uma parcela maior de Fiagros e FIIs no portfólio dele. Deveria estar entre a terceira e quarta alocação do portfólio do investidor. Com essa percepção de oportunidades de investimento no agronegócio, a Nomos Investimentos lançou a Carteira Max Agro, com a recomendação de 10 ativos, entre ações ligadas ao setor e Fiagros. O agro ainda não é tão representado no mercado de capitais, na Bolsa, quanto é no PIB. É um agro tímido. Mas vem crescendo, e vai ganhar espaço, então a importância de promover o educacional para os investidores. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.