20/Jul/2023

Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil continua atraindo fluxos consideráveis de capital. É esperado que a composição dos fluxos de capital do País tenha um perfil de risco favorável no médio prazo, estimando que as entradas líquidas positivas de investimento estrangeiro direto (cerca de 2% do PIB) superem as saídas negativas (cerca de 0,1% do PIB). Mas, incertezas relacionadas a condições financeiras globais mais apertadas e progresso insuficiente em reformas representam riscos negativos.

O déficit da balança corrente do Brasil deve diminuir gradualmente para cerca de 2,3% do PIB em 2023, de 3% no ano passado, e permanecer amplamente estável no médio prazo. Os esforços para aumentar a poupança nacional, incluindo consolidação fiscal no médio prazo, são possíveis políticas a serem implementadas para ajudar a balança. O Brasil tem uma taxa de câmbio flutuante. Essa taxa flexível tem sido um importante amortecedor de choques. As reservas brasileiras permanecem adequadas em relação a vários critérios, servindo como seguro contra choques externos. Intervenções sobre o câmbio devem ser limitadas a aliviar condições desordenadas do mercado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.