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19/Jul/2023

Plano de Descarbonização da Amazônia em agosto

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou que o lançamento do Plano de Descarbonização da Amazônia está previsto para ser realizado em 10 de agosto, no Amazonas. Inicialmente previsto para ser lançado em julho, o programa visa a substituição de usinas movidas por fontes fósseis por geração de energia limpa e renovável para atender a demanda da região. A princípio, a agenda está marcada para o dia 10 de agosto, pois o presidente Lula vai estar dias 8 e 9 de agosto no Pará. Trata-se do maior programa do planeta de descarbonização, que é fazer uma transição efetivamente do óleo diesel das térmicas do sistema isolado, que hoje são pagas por todos os brasileiros, diminuindo assim o custo, já que hoje existe tecnologia de energia limpa e renovável que precisam ser utilizadas e modernizar o setor elétrico. O programa de descarbonização da Amazônia vai reduzir a energia gerada por termoelétricas movidas a óleo diesel consumida na região para 40% até 2026.

Até 2030, esse tipo de usina deve representar apenas 20% da energia consumida. Os sistemas isolados são aquelas localidades que, em sua configuração normal, não estão conectadas ao sistema elétrico nacional. Segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o Brasil tem cerca de 250 localidades isoladas, sendo a maior parte na Região Norte. Esses locais são supridos, em sua maioria, por usinas térmicas a óleo diesel. O custo para a compra dos combustíveis é rateado por todos os demais consumidores, por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A chamada Conta de Consumo de Combustíveis, a CCC, deve fechar o ano em cerca de R$ 12 bilhões, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As declarações foram dadas após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na segunda-feira (17/07). Durante o encontro, foram discutidas formas de operacionalização e instrumentos relacionados ao programa Gás para Empregar, iniciativa do governo para aumentar a oferta do insumo no mercado nacional e reindustrialização do País.

Ainda, o projeto do Combustível do Futuro. Silveira apresentou detalhes sobre o Plano Nacional de Transição Energética. Inicialmente, a previsão era que o tema fosse discutido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) em julho, mas, segundo o ministro, a análise depende da agenda, que está preparada para fazer ainda neste mês. É claro que depende da agenda do presidente Lula. O colegiado é formado por 16 ministros. O Brasil será o grande protagonista da transição energética do planeta. É preciso achar uma forma, na relação diplomática com o mundo, em especial com os países desenvolvidos, da potencializar isso de forma tal que monetize para combater a desigualdade no Brasil. O governo quer equilíbrio entre desenvolvimento econômico, com sustentabilidade, sem perder o foco principal das políticas públicas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.