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11/Jul/2023

Mundo bate o 3º recorde de calor em uma semana

A temperatura média global bateu novo recorde pelo terceiro dia em apenas uma semana. Dados analisados por pesquisadores norte-americanos mostram que a temperatura da última quinta-feira (06/07) alcançou 17,23ºC, superando o recorde de terça-feira (04/07), 17,18ºC e o de segunda-feira (03/07), de 17,01ºC. O aumento está sendo relacionado por cientistas às mudanças climáticas provocadas pelo homem e ao fenômeno El Niño, o aquecimento natural das águas do Oceano Pacífico, que também vem sendo agravado pelo aquecimento global. Ondas de calor estão sendo registradas em várias partes do mundo, como Europa, Estados Unidos e Ásia. No Brasil, o risco de incêndios, sobretudo na região da Amazônia, deixa os cientistas em alerta.

Em junho, a Floresta Amazônica e o Cerrado bateram recorde de queimadas desde 2007. O fenômeno El Niño é considerado a maior flutuação natural do sistema climático terrestre. Acontece a cada três a sete anos e faz com que as águas mais quentes do Pacífico cheguem à superfície do oceano, lançando calor para a atmosfera. As mudanças climáticas em curso, no entanto, têm feito com o que o fenômeno se torne cada vez mais frequente e mais intenso. Climatologistas não estão surpresos com os recordes diários de temperatura, mas estão muito preocupados, afirmou o Imperial College de Londres. Deveria ser um alerta para qualquer um que acha que o mundo precisa de mais óleo e gás. Antes da semana passada, o último recorde da temperatura global do planeta havia sido registrado em agosto de 2016 (16,92ºC), e não havia alcançado os 17ºC.

Especialistas alertam para o fato de que a maioria das sociedades não está adaptada a situações de calor extremo e os impactos nas pessoas e no meio ambiente podem ser graves. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a situação atual é grave e demonstra que as mudanças climáticas estão fora de controle. Se os países persistirem em atrasar a adoção de medidas necessárias, o planeta estará caminhando para uma situação catastrófica, como os últimos recordes de temperatura demonstram. Na última semana, uma redução recorde na cobertura de gelo na Antártida e o aumento da temperatura média do Ártico, sobretudo na Groenlândia, onde a cobertura de neve da ilha Nares Land derreteu, mostram a aceleração da crise climática. A diminuição da camada de gelo nos polos tem relação direta com o aumento do nível dos oceanos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.