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10/Jul/2023

Preços agropecuários no atacado recuam em junho

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os preços dos produtos agropecuários no atacado caíram 3,81% em junho, depois de uma queda de 4,57% em maio, dentro do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI). Os produtos industriais recuaram 1,49% em junho, ante redução de 2,90% em maio. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram queda de 1,05% em junho, ante diminuição de 0,71% em maio. Os preços dos bens intermediários caíram 1,73% no mês passado, depois de recuarem 3,24% em maio.

Os preços das matérias-primas brutas registraram redução de 3,71% nesta leitura, após uma queda de 6,11% na passada. As quedas de preços do óleo diesel (-7,04%), da gasolina automotiva (-9,03%) e de grandes commodities, como o milho em grão (-11,75%), soja em grão (-3,61%) e bovinos (-5,70%), sustentaram a deflação no atacado medida pelo IGP-DI de junho. O IGP-DI saiu de uma redução de 2,33% em maio para um recuo de 1,45% em junho. Com este resultado, o índice acumulou queda de 7,44% em 12 meses. Em junho de 2022, o índice tinha subido 0,62% e acumulava elevação de 11,12% em 12 meses. Quedas menos intensas registradas nos preços do milho (de -16,85% para -11,75%) e da soja (de -7,71% para -3,61%) contiveram a deflação ao produtor.

Já no IPC, o bom comportamento dos preços dos alimentos, que caíram 0,36%, e a redução dos impostos para veículos zero Km, cujos preços recuaram 5,47%, abriram espaço para que os preços ao consumidor recuassem em média 0,10%. Por fim, na construção civil, os salários avançaram 1,46%, fazendo o INCC registrar alta de 0,71%, ante 0,59% em maio. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) passou de uma redução de 3,37% em maio para um recuo de 2,13% em junho. Na análise por estágios de processamento, o grupo Bens Finais arrefeceu de -0,71% em maio para -1,05% em junho, puxado pelo subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de -0,26% para -1,54%.

O grupo Bens Intermediários saiu de -3,24% em maio para -1,73% em junho, tendo como principal influência o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -12,28% para -5,28%. O grupo das Matérias-Primas Brutas saiu de uma queda de 6,11% em maio para recuo de 3,71% em junho, sob o impacto dos itens: minério de ferro (de -11,89% para -2,19%), soja em grão (de -7,71% para -3,61%) e milho em grão (de -16,85% para -11,75%). No sentido oposto, as taxas foram mais baixas para o leite in natura (de 3,43% para -4,76%), café em grão (de -3,84% para -8,65%) e aves (de 0,08% para -3,75%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.