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04/Jul/2023

Plano de Transformação Ecológica no 2º semestre

Com a perspectiva de que o caminho estará livre no Congresso após a aprovação do arcabouço fiscal e da reforma tributária, o Ministério da Fazenda se prepara agora para entregar ao escrutínio do Legislativo sua proposta de revolucionar a economia por meio de ações sustentáveis. Se o ambiente político estiver favorável na ocasião, a ideia da equipe econômica é apresentar o Plano de Transformação Ecológica assim que os parlamentares voltarem do recesso. Previsto inicialmente para maio, o governo considerou que era melhor "centrar fogo" nos dois assuntos econômicos mais difíceis e relevantes para o País. Até porque, as premissas do arcabouço e da reforma dão os fundamentos necessários para essa nova etapa.

O programa, que em abril era chamado de Plano de Transição Ecológica, contará com seis eixos de atuação, passando por mercado de carbono, lançamento de títulos sustentáveis pelo Tesouro Nacional, adensamento tecnológico, ampliação das negociações de hidrogênio verde e desenvolvimento da bioeconomia, entre outros. O intuito era já ter o programa adiantado para que, durante o evento do Global Environment Facility (GEF), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já pudesse apresentar alguns de seus detalhes. Este é um dos grupos mais importantes e antigos do mundo que atuam na área ambiental e a promessa é a de que trará para o Brasil nada menos do que US$ 1,4 bilhão para projetos sustentáveis.

O Plano do Ministério da Fazenda é multiministerial, na linha de ações verdes serem transversais a todo o governo, como prometeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Marina Silva para que ela voltasse a fazer parte de sua gestão no Ministério do Meio Ambiente. O mandatário também tem feito da sustentabilidade um dos seus principais temas em viagens ao exterior. A intenção é que seja aplicado ao longo do tempo, conforme os avanços de cada área. O trabalho feito agora é o de deixar tudo preparado para o início do segundo semestre. Ainda que o foco da entrega seja na volta do recesso, será preciso avaliar o contexto político das próximas semanas. Está é apenas uma das muitas ações que o Ministério da Fazenda pretende fazer na segunda metade do ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.