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03/Jul/2023

Plano Safra 2023/2024 teve respaldo no governo

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, voltou a elogiar o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da área econômica do governo, comandada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para a estruturação do Plano Safra 2023/2024. Segundo o ministro, não se constrói um plano safra recorde como o atual, com tanto recurso disponível, sem apoio da equipe econômica e de um grande parceiro. Fávaro comentou que desde 2015 o apoio à armazenagem tinha sido deixado "um pouco de lado" e que é necessário investimento para aumentar a estrutura nacional de estocagem de grãos, tendo em vista que a produção bate sucessivos recordes. Há m grande déficit de armazenagem no Brasil e, por isso, o governo tomou a decisão de voltar a investir pesado com crédito no Plano Safra em armazéns.

Os volumes de crédito ofertados para armazéns de até 6 mil toneladas aumentou em 80% com taxas de 7% ao ano e para os demais, recursos com taxa de 10,5% e 60% de incremento em recurso. Para financiar armazéns com capacidade para até 6 mil toneladas, o governo oferecerá pelo Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) R$ 2,85 bilhões; para armazéns maiores, a oferta de crédito será de R$ 3,8 bilhões. O ministro da Agricultura também comentou sobre o desconto de 0,5% na taxa de juros que será concedido, em linhas de custeio, a produtores que tiverem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) validado e sem passivo ambiental. Os produtores que têm seu CAR validado vão receber um prêmio. É uma grande evolução pelo aspecto de incentivar os outros produtores e para que o Estado se aperfeiçoe para fazer um CAR mais rápido e todos tenham esse grau de sustentabilidade.

O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, comentou que a pasta fez um acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e universidades voltado a estimular a produção de máquinas agrícolas menores do que as existentes, adaptadas à agricultura familiar. O governo retomou, neste Plano Safra, o Programa Mais Alimentos, com redução de taxas no Pronaf Mais Alimentos de 6% para 5% ao ano. Teixeira também observou que o Plano Safra da Agricultura Familiar estabeleceu condições facilitadas em linhas de crédito para estimular a produção de alimentos, como arroz e feijão. Nos últimos anos, a produção de alimentos, como arroz e feijão, tem perdido espaço. O desafio é aumentar a produção no Brasil e estimular produção agroecológica. O presidente Lula quer tirar o Brasil do mapa da fome e convocará todos os produtores para isso. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.