30/Jun/2023

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o governo está trabalhando na formação dos novos Preços Mínimos das commodities com o novo Plano Safra 2023/2024. Até o dia 30 de junho, está em vigor o Preço Mínimo antigo do Plano Safra 2022/2023. Agora começa a discussão dos novos Preços Mínimos, que são formados pelo custo variável de produção e normalmente mais 10%, mas o governo pode promover (pelo Preço Mínimo) estímulo para produtores plantarem outras culturas. Segundo o ministro, uma das culturas a serem incentivadas será o arroz, com a elevação do Preço Mínimo para que o produtor se sinta garantido. Segundo o ministro, medidas semelhantes devem ser adotadas para as culturas de feijão e mandioca. São produtos fundamentais para que estimular cultivo de novos produtos, além de soja e milho.

De acordo com o ministro, além de incentivar o plantio, o governo pode elevar o Preço Mínimo para formação de estoques de alguns alimentos, como o arroz. O Ministério da Agricultura pleitear subir o Preço Mínimo como um pouco de estímulo e, depois, se disparar o preço, o governo tem estoque para vender. É papel do governo: controlar a inflação e garantir o Preço Mínimo ao produtor. O Ministério da Agricultura sempre teve empresa de apoio à comercialização. O ministro considera um absurdo acabarem com essa política. Para o ministro, é indiferente para o governo armazenar os estoques públicos em armazém próprio ou terceirizado. O pagamento é dentro dos valores de mercado, o que deve custar entre R$ 5,00 e R$ 6,00 por saca para pagamento para iniciativa privada. Mas, também é papel do Estado, caso não tenha armazenagem, fazer armazém próprio.

O custo se transfere quando o governo vai vender o estoque público, que tem papel de regular o Preço Mínimo. A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou a retomada da política de formação de estoques públicos com a aquisição de 500 mil toneladas de milho. O presidente Lula tem dito que o Brasil precisa fazer estoque público. A Conab vai começar pelo milho, em virtude de o valor no mercado estar abaixo do Preço Mínimo. A Conab está revendo com Ministério da Agricultura e MDA quais outros produtos de interesse para dar segurança alimentar e nutricional e fazer política diferenciada para outras culturas. Feijão e arroz sempre estão no horizonte porque são alimentos básicos. O País colhe a menor safra de arroz dos últimos 23 anos e semeou a menor lavoura plantada com feijão desde 1988. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.