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27/Jun/2023

Dólar oscila entre margens estreitas e fecha em baixa

O dólar fechou esta segunda-feira (26/06) em queda no Brasil, depois de ter oscilado em margens bastante estreitas durante a sessão, com investidores repercutindo o noticiário externo e em meio a uma visão ainda favorável ao Real, que vem segurando as cotações. O dólar fechou a R$ 4,76, com baixa de 0,24%. No início da sessão, a moeda norte-americana ensaiou uma alta ante o Real, com as cotações repercutindo a turbulência na Rússia. Na sexta-feira (23/06), a Rússia acusou o chefe mercenário Yevgeny Prigozhin, do grupo Wagner, de convocar um motim armado. Ainda no fim de semana, o motim foi aparentemente debelado, mas o evento ainda influenciava os negócios na manhã desta segunda-feira (26/06). O motim foi rapidamente debelado. Então, a previsão da S&P para o crescimento da China permeou um pouco os negócios.

A S&P cortou a previsão de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) da China em 2023, de 5,5% para 5,2%, ressaltando a natureza desigual da recuperação pós-reabertura do país. Foi o primeiro corte desse tipo feito por uma agência global de risco este ano e segue revisões feitas pelo Goldman Sachs e outros grandes bancos de investimento. A ação da S&P elevou temores quanto à recuperação da economia da China, o que em alguns momentos pressionou moedas de países exportadores de commodities, como o Real brasileiro. A cotação máxima, no entanto, foi verificada logo no início dos negócios, às 9h01, quando o dólar marcou R$ 4,78 (+0,16%). Com a moeda norte-americana sem força também no exterior, o dólar migrou para o terreno negativo no Brasil, em meio à visão otimista sobre a economia brasileira, trazida por uma perspectiva fiscal positiva e pela projeção de maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) apontada pelo relatório Focus, entre outros fatores.

Às 10h45, a divisa dos Estados Unidos atingiu a mínima da sessão, de R$ 4,75 (-0,40%). Chama a atenção que o dólar oscilou em margens bastante estreitas, sem que houvesse mudança significativa nas posições dos diferentes agentes. Da máxima para a mínima, o dólar oscilou apenas 0,57%. No exterior, o dólar seguia perto da estabilidade ante uma cesta de moedas fortes e tinha sinais mistos ante moedas de países exportadores de commodities. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,01%, a 102,760. O Banco Central do Brasil vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de agosto. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.